O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. Trata-se de uma lei brasileira de 2014 que regula o uso da internet no país, devido a um Recurso Extraordinário que pede a análise do tema.
O artigo 19 do Marco Civil da Internet diz que plataformas digitais, como Google, YouTube, Meta (dona do Facebook e Instagram) ou X, só podem ser responsabilizadas por conteúdos publicados por usuários se forem notificadas por uma ordem judicial e não removerem esse conteúdo.
Em outras palavras, as empresas não são obrigadas a monitorar ou tirar do ar posts, vídeos ou comentários por conta própria, a menos que um juiz determine. O julgamento, que foi retomado em 4 de outubro de 2024, pode mudar essa regra e está gerando um grande debate sobre liberdade de expressão, jornalismo e até humor na internet.
Por que esse julgamento é importante?
O artigo 19 foi criado para proteger a liberdade de expressão. Ele garante que plataformas não sejam punidas por conteúdos de terceiros sem uma decisão judicial, evitando que empresas censurem conteúdos por medo de multas ou processos.
Por exemplo, uma matéria de jornalismo investigativo que denuncia corrupção ou um vídeo de comédia que satiriza políticos poderiam ser publicados sem que a plataforma fosse responsabilizada automaticamente caso alguém se sentisse ofendido.

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