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Polícia Federal acusa Bolsonaro de redigir e ajustar minuta do golpe

Mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Freire Gomes são citadas como evidências.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
19/11/2024 17:29
Foto: Marcos Corrêa/PR... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/blogs/observamundo/os-militares-e-a-politica-externa-no-governo-de-jair-bolsonaro/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos

A Polícia Federal (PF) afirma que Jair Bolsonaro teria “enxugado” um documento que impediria a posse de Lula em 2023, tornando-o mais “resumido”.   O inquérito da PF afirma que o texto era uma espécie de decreto para uma intervenção no Poder Judiciário. O objetivo seria convocar novas eleições. 

De acordo com a investigação, o ex-presidente teria se reunido com o então comandante do Exército, general Estevam Cals Theophilo, no dia 9 de dezembro de 2022. O tema do encontro seria garantir apoio militar para a suposta operação.

Mensagens citadas como evidências da trama

Mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Freire Gomes, são citadas como evidências. 

Print do documento da PF que respaldou as investigações. -

Nas comunicações, Cid menciona que Bolsonaro estaria “sofrendo pressão” de deputados para "tomar uma medida mais pesada".

 A PF ressaltou ainda que as ações de Bolsonaro e seus aliados teriam como objetivo final impedir a transição democrática de poder no Brasil.

Nesta terça-feira, 19 de novembro, quatro militares da reserva foram presos acusados de colaborar com a suposta trama. A operação foi batizada de “Contragolpe”, em referência ao suposto golpe de Estado que o ex-presidente teria planejado. 

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