A Justiça do Distrito Federal decidiu indeferir a ação em que o Ministério Público solicitava o pagamento de R$30 milhões em indenizações por supostas violações aos direitos das crianças e dos adolescentes.
O processo era relacionado à entrevista concedida em 2022, em que o ex-presidente afirmou que "pintou um clima" ao visitar uma área do DF com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos.
O Ministério Público destacou que, durante a campanha presidencial, foram feitas fotos do ex-presidente com crianças posando com gestos de armas no Palácio do Planalto. A defesa afirmou que a visita estava autorizada.
Na decisão, o juiz Evandro Neiva de Amorim da 1ª Vara da Infância e Juventude do DF apontou que o MP não apresentou provas suficientes para condenar Bolsonaro.
Segundo o magistrado, a fala de Bolsonaro na entrevista foi “infeliz”, mas que não configurava uma violação aos direitos fundamentais ou dano moral coletivo. Na sentença consta que:
“Ao analisar as declarações do réu, fica evidente que a fala, embora infeliz e passível de críticas, foi uma manifestação crítica sobre a situação social e migratória da Venezuela, em um contexto de crise econômica e vulnerabilidade social”.
Na decisão também constava que o ex-presidente não teve quaisquer intenções deliberada de “incitar discriminação ou sugerir conotações sexuais”.
A sentença em primeira instância ainda permite recurso, e o Ministério Público pode optar por apelar para tentar penalizar o ex-presidente.
Bolsonaro comemorou.
Em suas redes sociais, escreveu:



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