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Atualidades
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Os livros que moldaram o pensamento crítico de Felca

No Fantástico, Felca revelou os livros que moldaram sua visão e levaram à denúncia da exploração infantil.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/8/2025 17:50
reprodução redes sociais

O influenciador Felca ganhou destaque nacional após denunciar a exploração e a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais.

Em entrevista ao Fantástico, ele mostrou alguns dos livros que marcaram sua formação intelectual.

As obras revelam interesse por filosofia, psicologia e neurociência, e ajudam a entender a construção de seu pensamento crítico.

  • Entenda, em apenas 15 minutos, a denúncia de Felca que expôs uma rede de exploração e adultização infantil. Assista agora no canal da Brasil Paralelo.

A Vida Intelectual e A Arte e a Moral – Antonin-Dalmace Sertillanges

Publicados originalmente em 1921, os dois textos do filósofo e teólogo francês são um guia para quem deseja levar uma vida dedicada ao estudo e à busca da verdade.

O livro é uma das obras mais respeitadas sobre formação pessoal e busca da verdade. trata-se de um manual para quem deseja trilhar uma vida de pensamento profundo e com propósito.

Longe de propor uma vida teórica, fria ou isolada, Sertillanges oferece um caminho concreto e exigente, em que o estudo, o silêncio, a moralidade e a organização se entrelaçam.

Seu objetivo é claro: mostrar como a inteligência pode ser cultivada como uma vocação sagrada, um chamado para servir à verdade, ao bem e à humanidade.

"A verdade só está a serviço de seus escravos." (Cap. I)

Essa é a grande premissa do livro: a verdade não se oferece aos apressados ou vaidosos, mas àqueles que se submetem a uma vida de disciplina e entrega interior.

Disponível em audiolivro no aplicativo Audiobooks Teller, é um manual de formação humana e intelectual. Clique aqui e cadastre-se.

O Homem e Seus Símbolos – Carl Gustav Jung

Última obra organizada por Jung, publicada em 1964, com participação de discípulos como Marie-Louise von Franz.

O projeto surgiu após Jung recusar convites para escrever um livro popular, até que teve um sonho que o convenceu da necessidade de se comunicar com o público leigo.

O livro explica conceitos como arquétipos, inconsciente coletivo e interpretação dos sonhos por meio de símbolos.

Teve enorme impacto cultural, ajudando a difundir ideias da psicologia analítica fora do meio acadêmico. Até hoje é usado em cursos de psicologia, arte e até teologia para interpretar imagens e narrativas.

O Desespero Humano – Søren Kierkegaard

Escrito em 1849, Kierkegaard descreve o desespero não como uma emoção passageira, mas como uma condição existencial do ser humano.

Para ele, todo indivíduo vive em conflito entre sua infinitude (liberdade, imaginação) e sua finitude (limites, corpo, morte).

O desespero, nessa visão, é inevitável, mas pode levar à autodestruição ou a uma abertura para Deus. A obra inspirou tanto existencialistas ateus, como Sartre, quanto pensadores cristãos, como Paul Tillich.

É vista como uma das primeiras análises psicológicas da fé, misturando filosofia e teologia em um estilo pessoal e dramático.

Biblioteca Nietzsche – Friedrich Nietzsche

O box reúne quatro obras fundamentais do filósofo alemão:

Assim Falou Zaratustra (1883–1885)

Nesta obra em tom poético e profético, Nietzsche apresenta a figura de Zaratustra, um sábio que desce da montanha para anunciar o “além-do-homem” (Übermensch), figura que simboliza a superação da moral tradicional e do niilismo.

É também aqui que surge a ideia do “eterno retorno”, um dos conceitos mais desafiadores de sua filosofia.

Além do Bem e do Mal (1886)

Nietzsche critica a filosofia ocidental por se apoiar em verdades absolutas e na dicotomia moral entre “bem” e “mal”.

Defende que toda moral é fruto de interesses de poder e propõe uma genealogia da moralidade, revelando sua origem histórica e cultural.

Crepúsculo dos Ídolos (1888)

Chamado pelo próprio Nietzsche de uma “martelada”, este livro resume suas principais teses e serve como introdução a sua obra.

Ataca os “ídolos” da cultura ocidental, desde Sócrates até o cristianismo, e defende uma filosofia vitalista, que afirma a vida em sua intensidade.

O Anticristo (1895)

Escrito pouco antes de seu colapso mental, é um ataque frontal ao cristianismo institucional.

Nietzsche distingue a figura de Jesus, que ele via como exemplo de vida autêntica, da Igreja, que considerava corrupta e negadora da vida. É um dos textos mais polêmicos do filósofo.

Ser e Tempo – Martin Heidegger

Lançada em 1927, a obra é considerada um marco da filosofia contemporânea. Heidegger introduz o conceito de Dasein (“ser-aí”) para pensar a existência humana como inseparável do tempo e da morte.

A leitura é desafiadora, mas revolucionou a filosofia do século XX, influenciando desde o existencialismo até a hermenêutica.

Dopamina: A Molécula do Desejo – Daniel Z. Lieberman e Michael E. Long

Publicado em 2023, o livro mostra como a dopamina, neurotransmissor ligado à motivação, é motor de quase tudo: da busca por comida à criatividade, do vício em drogas ao apego às redes sociais.

A tese central: a dopamina não recompensa com prazer imediato, mas com expectativa de prazer  é isso que nos mantém buscando.

Os autores explicam a diferença entre “sistema de dopamina” (voltado para o futuro, desejo) e “sistema de aqui e agora” (satisfação, serotonina e endorfina).

O livro é citado tanto em cursos de neurociência quanto em manuais de autoajuda, porque traduz ciência dura em linguagem acessível.

Os títulos que ocupam a estante de Felca mostram mais do que simples gostos literários. Eles revelam uma jornada de questionamentos filosóficos, descobertas psicológicas e olhares científicos sobre o ser humano.

Talvez seja justamente esse mergulho em diferentes áreas do pensamento que explique a coragem de transformar indignação em denúncia.

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