O rapper Oruam foi preso nesta tarde. Ele teria furado uma blitz na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no fim da tarde desta quinta.
Circula nas redes sociais um vídeo de Mauro Davi Nepomuceno entrando na viatura da Polícia Militar. Ele foi conduzido para a 16ª Delegacia de Polícia.
Nas redes sociais, as reações variaram. De um lado, houve quem o apoiasse:
“O motivo é pelo fato dele ser filho de um cara que está preso". Outro questionou: “o povo pegou esse rapaz para Cristo ou ele apronta mesmo?"
Quer entender melhor o cenário da violência no Rio de Janeiro e no Brasil? No documentário Entre Lobos, a Brasil Paralelo investiga a questão com profundidade. Especialistas, autoridades e cidadãos comuns foram ouvidos para que fosse possível traçar um panorama profundo e realista do que se apresenta.
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Oruam e Amanda Vettorazzo estiveram no centro de uma controvérsia envolvendo o cantor. A vereadora do União Brasil de São Paulo propôs um projeto que proíbe o Oruam de realizar show na capital. Para ela, as músicas de Oruam fazem apologia às drogas, ao crime e ao sexo:
“Quero proibir o Oruam de realizar shows em São Paulo! Apologia às dr0g4s, ao sex0 e às facções criminosas são os principais temas das músicas do rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, organização criminosa que aterroriza o Rio de Janeiro”, disse Vettorazzo.
Para a vereadora, "abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções".
Após a denúncia, o cantor gravou um vídeo em que a chama de “doente mental” por propor a lei e usá-lo como exemplo:
“Tu vai proibir é o c**. É só não falar meu nome, se não, você vai conhecer o capeta”.
Disse ainda que “canta o que vive” e se referiu à vereadora como “idiota”.
“Quando é um playboy cantando, ninguém fala nada”, disse carioca de 24 anos, nascido no Complexo do Alemão, no Rio. Além disso, ele divulgou o perfil da cantora nas redes sociais:
“Tropa do 22, vamos dar fama pra ela”.
Amanda alega que, após o ocorrido, passou a ser ameaçada de estupro. A vereadora registrou Boletim de Ocorrência pelas ameaças. Também passou a andar escolatada 24 horas por dia por guardas municipais.
A proposta conhecida como "Lei Anti-Oruam" é um projeto de lei que visa impedir a contratação de artistas que fazem apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas em eventos públicos, especialmente aqueles destinados a crianças e adolescentes.
O projeto já está em tramitação em diversas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia, e estipula que contratos com esses artistas sejam anulados imediatamente caso haja descumprimento, além da imposição de multas que podem chegar até 100% do valor acordado. O objetivo principal é evitar que recursos públicos sejam usados para financiar apresentações que possam influenciar negativamente o público jovem, protegendo sua dignidade e direitos fundamentais.
Ele é filho de Marcinho VP, conhecido líder do Comando Vermelho, e suas músicas frequentemente abordam temas polêmicos.
Embora o nome do artista não apareça explicitamente nos textos das propostas legislativas, ele se encontrou no centro do debate devido à sua popularidade e às críticas sobre a influência de suas letras.
O projeto tem gerado contestações, sendo considerado por alguns como uma forma de censura cultural e por outros como uma ação necessária para preservar valores sociais e proteger crianças e adolescentes.
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