Robert F. Kennedy Jr estava concorrendo à Casa Branca como independente e desistiu. O anúncio foi feito no dia 23 de agosto, quando ele também declarou seu apoio a Donald Trump.
“Eu comecei essa jornada como um democrata, o partido do meu pai, do meu tio, o partido ao qual eu prometi minha própria lealdade muito antes de ter idade para votar. Eu participei da minha primeira convenção democrata aos seis anos de idade, em 1960, e naquela época os democratas eram os defensores da Constituição, dos direitos civis. Os democratas eram contra o autoritarismo, contra a censura, contra o colonialismo, o imperialismo e as guerras injustas.
Éramos o partido do trabalho, da classe trabalhadora. Os democratas eram o partido da transparência governamental e os defensores do meio ambiente. Nosso partido era o baluarte contra os interesses de grandes somas de dinheiro e o poder corporativo. Fiel ao seu nome, era o partido da democracia”.
Criticou os líderes do partido Democrata, alegando que eles se afastaram dos valores fundamentais que originalmente sustentavam o partido. Por fim, explicou que após encerrar sua campanha, passaria a apoiar Trump.
“Em vez de amargura e polarização, quero focar nos valores que nos unem e nos objetivos que podemos alcançar juntos. O que mais une todos os americanos é o amor por nossos filhos. Se nos unirmos em torno disso, podemos garantir a eles a proteção, saúde e futuro que merecem”.
Por fim, declarou que irá apoiar fazer campanha para Donald Trump:
"Três grandes causas me levaram a entrar nesta corrida em primeiro lugar, e estas são as causas principais que me fizeram abandonar o partido Democrata, concorrer como independente e agora apoiar o presidente Trump. As causas foram: a liberdade de expressão, a guerra na Ucrânia e a guerra contra nossas crianças".
Robert é sobrinho de Jonh F. Kennedy, o presidente americano que foi assassinado em 22 de novembro de 1963 quando desfilava em carro aberto. A família é tradicionalmente democrata, tendo apoiado todos os candidatos do partido até então.
O programa Investigação Paralela, da Brasil Paralelo, fez um apanhado dos arquivos que rondam o assassinato do tio de Robert. Assista:
No ano passado, Robert tentou se candidatar como Democrata, mas não conseguiu a nomeação.
Segundo uma das últimas pesquisas, Robert tinha cerca de 4% das intenções de votos. Kamala Harris lidera a disputa com 46,9%, enquanto Trump tem 44,4%.
Com a desistência dele, o cenário de quem conseguirá o posto de presidente dos EUA fica mais incerto.
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