Netflix investe R$ 535 milhões em fundo de diversidade no cinema e é acusada de “organização ativista”

Em meio às polêmicas de cenas de crianças trans e uso de pronomes neutros em desenhos infantis denunciados por Elon Musk, um outro comunicador político chamou atenção para uma outra ação da Netflix. James Esses acusa a empresa de ser uma “organização ativista”.

Em seu X, ele publicou um link do site da Netflix que mostra uma iniciativa para ofertar um curso intensivo de 12 semanas a oito criadores trans, oferecendo bolsa de US$ 10 mil ( R$53,5 mil) por participante, apoio de viagem e acomodação, mentorias com profissionais de Hollywood e experiências de bastidores em festivais como o Tribeca.

Segundo Sav Rodgers, diretor executivo do Transgender Film Center, a missão do projeto é “trazer mais histórias feitas por trans para o mundo” e auxiliar os participantes a construir uma estratégia de carreira vencedora na televisão e no cinema.

O investimento, que é oriundo de um fundo em prol da diversidade no cinema criado pela Netflix com investimento de US$ 100 milhões (R$535 milhões), gerou críticas. Para James Esses, a Netflix age de forma ativista e não apenas nos bastidores:

“A propaganda transgênero não está apenas escondida nos bastidores da Netflix. Eles estão ativamente promovendo isso aos usuários. Aqui está um artigo da Netflix que lista programas que ‘homenageiam pessoas transgênero e não binárias' no 'Dia da Visibilidade Trans'.”, publicou em seu X.

Na postagem, ele linkou um texto do site Tudum, portal oficial de conteúdos da Netflix. O texto é chamado “Comemore o Dia da Visibilidade Trans com estes 16 filmes e programas”. O texto apresenta a lista da seguinte forma:

“De uma mulher trans fazendo uma viagem pela América com sua melhor amiga a uma aluna da oitava série retornando ao acampamento de verão depois de se assumir, esses atores e personagens trans e não-conformes de gênero estão no centro dos títulos da nossa lista, de séries premiadas a adaptações amadas e documentários instigantes.” 

Entre os filmes está o desenho Wendell and Wild, indicado para maiores de 12 anos. O texto apresenta o  desenho da seguinte forma:

“O longa-metragem de animação em stop-motion de Henry Selick não tem escassez de personagens diabolicamente agradáveis, entre eles os dois irmãos demônios (dublados por Jordan Peele e Keegan-Michael Key) do título do filme. Outro membro memorável de seu elenco é Raúl (Sam Zelaya) – um estudante trans que se torna um amigo leal da protagonista do filme, Kat (Lyric Ross). Embora existam pequenas dicas sobre a história de fundo pré-transição, Raúl aparece na tela como um personagem totalmente dimensional e masculino. "Foi muito especial, porque não era como, 'Aqui, com um grande e gigante letreiro de néon: sou trans e é a única coisa sobre mim que sou", disse o editor do filme. Era literalmente apenas mais uma parte de seu personagem e de quem ele é."

O esforço financeiro e escolhas editoriais têm levado pais a não confiar que seus filhos possam usar o streaming de forma segura.

Após as críticas de Elon Musk, uma campanha de cancelamento começou a acontecer em todo o mundo, levando à queda das ações da empresa, segundo a  Revista Exame. 

Foi pensando na importância de um streaming seguro para as crianças, que a Brasil Paralelo montou o seu catálogo kid. Nele, há apenas obras selecionadas que mostram a importância da família, do amor ao próximo, da coragem e da diversão saudável. 

Além de desenhos como Bob: o construtor, Cailou e Inspector Bugiganga, que ativam a curiosidade dos pequenos. A BP também lançou seu próprio desenho:  Pindorama. 

Baseado na História do Brasil, o desenho traz de forma divertida grandes personagens da história do país. 

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