Nikolas Ferreira discursou sobre o caso de Bolsonaro na Câmara dos Deputados. O ex-presidente foi proibido de aparecer nas redes sociais após decisão da Suprema Corte.
Com a restrição, ele cancelou uma série de entrevistas programadas para acontecerem ontem (21).
Nikolas comparou a situação de Bolsonaro com a de condenados famosos no Brasil, destacando que nenhum deles foi impedido de dar entrevistas:
"Suzane Von Richthofen, Champinha, Marcola, Fernandinho Beira-Mar e Lula: qual a semelhança entre eles? Todos puderam dar entrevista na cadeia, presos, criminosos. Enquanto isso, nós temos aqui ao lado o presidente Bolsonaro, que deveria estar aqui, mas não está. Por uma medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes.”
O deputado também destacou que "punições desproporcionais", aplicadas contra Bolsonaro e os acusados de envolvimento nos atos do 8 de janeiro.
"Não é uma defesa da direita. É uma defesa da liberdade. Há mães e avós presas, não por terem cometido crimes violentos, mas por terem entrado aqui, nessa Casa. Pagam um preço desproporcional".
Na mesma tarde, o ex-presidente esteve na Câmara para participar de uma reunião com deputados do PL.
A saída de Bolsonaro foi marcada por uma grande agitação, pessoas que estavam aos arredores começaram um empurra-empurra.
Em meio à confusão, Nikolas Ferreira se feriu. De acordo com a deputada Carol de Ton (PL-SC), ele sofreu um pequeno corte abaixo do olho.
Segundo a assessoria do parlamentar, ele foi acidentalmente atingido por um microfone durante a confusão:
"Houve um corte na parte debaixo do olho que sangrou muito na hora, e o deputado ficou meio tonto. Mas já está bem", afirmou a assessoria de Nikolas ao portal G1.
Bolsonaro se pronunciou sobre a decisão de Moraes durante a saída da Câmara e alegou que o uso de tornozeleira era uma forma de humilhá-lo:
“Não roubei ninguém, não roubei os cofres públicos, não desviei recursos públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui [tornozeleira eletrônica] é um símbolo da máxima humilhação no nosso país contra uma pessoa inocente, é uma covardia que estão fazendo com um presidente da República. Nós vamos enfrentar… o que vale para mim é a lei de Deus”
Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro pode ser preso se usar as redes sociais de “terceiros” para “transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas”.
Segundo despacho do ministro, divulgar informações dessa forma seria uma maneira de “burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão”.
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