O Senado aprovou a criação de 18 novas vagas para deputados federais a partir de 2027. Com isso, o número total de parlamentares na Câmara passará de 513 para 531.
A medida foi uma resposta a uma decisão do STF que exigia a atualização da representação estadual conforme o Censo de 2022.
Ao invés de redistribuir as cadeiras já existentes, o Congresso preferiu criar novas vagas para evitar a perda de assentos por estados com queda populacional.
A decisão não responde pedido original do STF de redistribuir proporcionalmente as 513 cadeiras existentes.
Ao optar por expandir o total, o Congresso manteve distorções. Estados como Roraima, com apenas 0,3% da população, continuarão com oito deputados, enquanto São Paulo, com 22% da população, seguirá com menos de 14% das cadeiras.
O cientista político Diogo Costa comenta a questão:
"É uma pauta impopular, especialmente com estados mais populosos, como São Paulo, que seguem sub-representados. Mas, para que haja reação, é preciso articulação. Uma oposição real que traduza isso em discurso público", analisa Diogo Costa.
A medida não tem apoio dos brasileiros. Uma pesquisa do Datafolha mostra que 76% da população é contra o aumento e apenas 20% se disseram a favor.









.jpg)



.jpg)

.jpg)



.jpg)






