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Atualidades
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Médico brasileiro vence importante prêmio internacional por pesquisa sobre o Alzheimer

Ricardo Nitrini é neurologista especializado em pesquisas sobre a demência. É também professor sênior da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/8/2024 0:08
Reprodução USP

O neurologista, pesquisador e professor Ricardo Nitrini foi o vencedor do Prêmio Henry Wisniewski de Contribuição do Longo da Vida. O reconhecimento é concedido pela Associação de Alzheimer aos mais relevantes pesquisadores que se dedicam à evolução das pesquisas sobre as diversas formas de demência, incluindo o Alzheimer. 

Ao receber a notícia do prêmio, o Dr. Nitrini, que é também presidente do comitê científico da Acadêmica de Neurologia, afirmou: 

“Eu nunca imaginei que fosse ganhar. Estou muito satisfeito pelo reconhecimento internacional e espero que isso gere auxílio para as pesquisas que fazemos”. 

A láurea é concedida a cientistas que prestam contribuições importantes, duradouras e de grande impacto na área. 

A cerimônia de premiação foi realizada na última semana de julho, na Filadélfia, nos Estados Unidos, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC). 

Na ocasião também foi laureado o trabalho dos americanos Goldie S. Byrd e Ralph A. Nixon. Ambos desenvolvem pesquisas na área há décadas. A Dra. Byrd é diretora de um centro de referência em demência na Filadélfia, considerado um dos principais nos Estados Unidos. 

O professor e neurologista Ricardo Nitrini. Imagem: Associação Brasileira de Neurologia. 

Contribuição para a criação do conceito de reserva cognitiva

O trabalho do Dr. Nitrini foi essencial para identificar que a ocorrência de demência aumenta muito em indivíduos de escolaridade baixa. Isso foi fundamental para o desenvolvimento do conceito de:

  • Reserva cognitiva, ou seja, estimular a cognição auxilia a proteger seu cérebro contra doenças neurodegenerativas. Isso significa que estudar e se empenhar em desenvolver habilidades cognitivas é fundamental para manter o cérebro protegido. 

A carreira do Dr. Ricardo Nitrini

No entanto, as pesquisas que levaram à criação do conceito de reserva cognitiva não foram a primeira realização profissional da carreira do cientista e professor. 

O Dr. Nitrini atua há quase 50 anos, dedicando-se aos estudos da neurologia, especificamente das demências. O foco das pesquisas por ele desenvolvidas são a neurologia cognitiva e comportamental. 

“Comecei a fazer neurologia quando o Alzheimer era considerado uma doença rara”, afirma.
  • Atualmente o país tem cerca de 1 milhão de cidadãos com Alzheimer.

De acordo com a Associação brasileira de Alzheimer, o país tem 1,7% de pacientes com demência e cerca de 55% deste total sofrem de Alzheimer. 

  • A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a perda gradual da memória e de outras habilidades mentais. Com o tempo, a pessoa tem cada vez mais dificuldade para pensar, lembrar e realizar tarefas diárias.

O professor afirmou que ao longo de seu período de estudo o conceito se ampliou. Inicialmente, o conceito de Alzheimer se aplicava apenas a doenças que ocorriam em pessoas abaixo dos 65 anos. Em um segundo momento, passou a abarcar a doença senil, que ocorre também nos idosos, acima dessa faixa-etária.  

As investigações realizadas pelo Dr. Nitrini incluíram:

  • métodos inovadores de diagnósticos, focados na população brasileira ( antes do trabalho dele, os estudos eram focados na comunidade europeia);
  • pesquisas sobre a epidemiologia da demência no Brasil. Desse modo, conduziu as primeiras investigações sobre as parcelas mais afetadas na população brasileira.

O professor criou o Centro de Referência para Transtornos Cognitivos no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele também fundou o Departamento de Neurologia da USP, onde criou o Grupo de Neurologia Cognitiva e Comportamental. Nitrini também desenvolveu o projeto da revista científica internacional Dementia & Neuropsychologia, uma das mais prestigiadas na área.

  • Nos dias atuais, integra um grupo de cientistas que pesquisam a prevenção da doença em pessoas com predisposição genética. 

Os estudos são realizados pela Associação de Alzheimer e o professor é o coordenador da América Latina.

 Ele também atua junto ao cientista Adalberto Studart em pesquisas sobre o cérebro de superidosos. 

  • Os superidosos são os que, apesar da idade avançada, preservam memória de alto nível de performance. 

Além disso, conduz análises de doenças neurodegenerativas em macacos-prego, considerados os mais inteligentes das Américas.

Cientistas conduzem estudos sobre doenças degenerativas em macacos-prego, considerando se tratarem dos macacos mais inteligentes da América Latina. Imagem: redes sociais. 

Planos para o futuro

O professor afirmou que não pensa em parar de trabalhar e deseja realizar  “muita coisa" em sua área profissional. 

Ele espera que o reconhecimento abra portas para a continuidade da realização de pesquisas. Intenciona também criar uma Clínica da Memória, que possa receber com melhor estrutura os pacientes que hoje realizam tratamento no Hospital das Clínicas da USP. 

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