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Política
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Mauro Cid diz ao STF que Bolsonaro leu e editou decreto em 2022

Saiba como foi o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
9/6/2025 16:47
CNN

O tenente-coronel Mauro Cid declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, leu e pediu alterações em um decreto que, segundo o inquérito da Polícia Federal, iria anular o resultado das eleições e convocar um outro pleito.

Cid é o primeiro réu a ser ouvido na investigação sobre tentativa de golpe de Estado. Ele prestou depoimento antes dos demais por ter firmado acordo de delação premiada com a Justiça.

Segundo o ex-ajudante de ordens da Presidência, Bolsonaro “reduziu o tamanho” do texto, que inicialmente previa a prisão de diversas autoridades do Judiciário e do Congresso, incluindo ministros do STF e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): “Ele de certa forma enxugou o documento. Basicamente retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor (Alexandre de Moraes) ficaria preso”.

A minuta teria sido entregue a Bolsonaro pelo ex-assessor Filipe Martins, responsável por assuntos internacionais. 

Segundo Cid, ele não apenas participou da reunião em que as alterações foram feitas como chegou a ler o documento alterado por Bolsonaro. “Quando ele (Martins) saiu, sentou do meu lado, e ali eu vi o documento. Já estava com as correções. Ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente".

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O encontro foi o primeiro em que Cid e Bolsonaro estiveram frente a frente
informaçãoFoi um encontro inédito: pela primeira vez, o tenente-coronel Mauro Cid depôs pessoalmente diante do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos na investigação sobre o plano golpista no país. 

Pressão nos quartéis: o “racha” interno nas Forças Armadas

Segundo Cid, a pressão para uma ruptura institucional veio de generais da reserva, entre eles Walter Braga Netto e Mário Fernandes. . A intenção seria facilitar a adesão das Forças Armadas a um plano de ruptura.

"Punhal Verde e Amarelo"

O relato de Cid também implicou Braga Netto em uma articulação mais profunda: ele teria sido o elo entre o governo e os acampamentos golpistas nas portas de quartéis, e chegou a participar de um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, cujo conteúdo incluiria prisões e até execuções de autoridades.

  • Cid afirma ter recebido, diretamente de Braga Netto, uma sacola com dinheiro em espécie no Palácio da Alvorada:
“O general Braga Netto trouxe uma quantia em dinheiro que eu também não sei precisar quanto foi. Mas com certeza não foi os R$100 mil, até pelo volume. Eu recebi do general Braga Netto no Palácio da Alvorada e no mesmo dia eu passei para o major De Oliveira.”  
Segundo o depoente, o montante foi repassado ao major Rafael Martins de Oliveira, acusado de operacionalizar a trama golpista. A origem do dinheiro seria, “provavelmente”, empresários do agronegócio simpatizantes dos atos antidemocráticos.

Mauro Cid nega ter participado do plano

Apesar das revelações, Cid foi categórico ao afirmar que não participou diretamente dos atos:

“Eu presenciei vários atos, mas não participei”, disse.  

Em outra frente, o militar precisou se explicar sobre áudios vazados pela revista Veja, nos quais critica a Polícia Federal e sugere estar sendo pressionado a mentir. No Supremo Tribunal Federal, minimizou a importância dos áudios, chamando-os de desabafos pessoais, gravados sem seu conhecimento.

Nos áudios, Cid dizia: “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu. Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira.” Ao esclarecer as falas, afirmou que os áudios foram gravados sem seu consentimento e que refletiam apenas um “desabafo” em meio a uma crise pessoal. “Foi um momento difícil que eu e minha família estávamos passando”, explicou. 
Também enfatizou que sua colaboração com as investigações foi voluntária — argumento que fragiliza a narrativa da defesa de Bolsonaro, que busca anular a delação com base em suposta coação.

Mauro Cid também descreveu os impactos psicológicos e familiares do processo: crises emocionais, prejuízos financeiros e um senso de isolamento. Foi neste contexto que, segundo ele, surgiram os desabafos registrados.

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