O tenente-coronel Mauro Cid declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, leu e pediu alterações em um decreto que, segundo o inquérito da Polícia Federal, iria anular o resultado das eleições e convocar um outro pleito.
Cid é o primeiro réu a ser ouvido na investigação sobre tentativa de golpe de Estado. Ele prestou depoimento antes dos demais por ter firmado acordo de delação premiada com a Justiça.
Segundo o ex-ajudante de ordens da Presidência, Bolsonaro “reduziu o tamanho” do texto, que inicialmente previa a prisão de diversas autoridades do Judiciário e do Congresso, incluindo ministros do STF e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): “Ele de certa forma enxugou o documento. Basicamente retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor (Alexandre de Moraes) ficaria preso”.
A minuta teria sido entregue a Bolsonaro pelo ex-assessor Filipe Martins, responsável por assuntos internacionais.
Segundo Cid, ele não apenas participou da reunião em que as alterações foram feitas como chegou a ler o documento alterado por Bolsonaro. “Quando ele (Martins) saiu, sentou do meu lado, e ali eu vi o documento. Já estava com as correções. Ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente".
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