Maria tinha anencefalia e viveu mais de 3 anos. Sua mãe disse não ao aborto e hoje compartilha sua história de amor

"Jacque, sua filha tem anencefalia e acrania. Mas fique tranquila, você pode interromper sua gestação, esse caso é permitido por lei". Foram palavras como essa que Jacqueline Sandes escutou ao fazer um ultrassom da sua filha. As médicas chegaram a dizer que sequer se tratava de uma vida humana.

Jacqueline é modelo e escritora. Com 15 anos, começou a trabalhar e com 18 se mudou de cidade para buscar uma condição melhor de vida, tornando-se modelo profissional. Durante toda essa jornada, Jacque sempre meditava sobre um dos seus maiores desejos: ser mãe.

Aos 24 anos, conseguiu realizar seu sonho: ficou grávida do seu primeiro bebê, a Maria. Um dia, quando fazia exames de rotina para acompanhar a gestação, seu chão caiu: ela descobriu que a sua filha era atípica.

No momento da descoberta, a médica imediatamente recomendou o aborto. Jacqueline estava em choque, queria saber o que estava acontecendo, mas a médica e outras pessoas consultadas demoravam a explicar a situação. A primeira fala quase sempre recomendava o aborto.

"Eu queria entender mais sobre a condição, era sobre a minha filha que estávamos falando. Interromper a gravidez não ia mudar o fato de que ela já existe, que eu já sou sua mãe" disse Jacqueline no Especial de Natal 2022.

A modelo contou que diversas pessoas recomendaram que ela abortasse para manter um bom corpo, para continuar a carreira, chegaram a dizer que ela poderia desistir da Maria e depois tentar ter outro filho.

Jacqueline passou por um turbilhão em sua vida, mas se agarrou em sua fé e decidiu que cuidaria da sua filha não importando o que custasse. Ela trancou o seu curso universitário e, junto com seu marido, diminuiu o tempo dedicado ao trabalho para poder dar todos os cuidados que sua filha precisava.

“A Maria me resgatou de uma vida dispersa e sem sentido. A chegada dela testou minha fé e me fez reordenar todas as prioridades, valorizando o que realmente importa. Seu diagnóstico me mostrou a brevidade da vida terrena e direcionou meu olhar para o céu, onde viveremos eternamente".

Superando todas as expectativas, Maria viveu 3 anos e 3 meses junto de seus pais, decididos a sempre confiar em Deus diante de desafios e profundas transformações. A história de Maria foi narrada no livro Maria, A Menina Milagre.

Jacqueline também contou sua história com detalhes no segundo episódio do Especial de Natal 2022 que vai ao ar hoje à noite. 

Cada episódio reúne diversas personalidades para contar suas histórias e se aprofundar no sentido do Natal. O Especial ainda apresenta um concerto musical exclusivo a cada dia, embelezando ainda mais as festas de fim de ano.

A modelo e escritora também concedeu uma entrevista ao Portal da Brasil Paralelo, confira.

Jacque, como você enxerga o Natal?

"Eu o enxergo com um sentido religioso, para mim essa é a substância do Natal. Não é apenas uma data comercial ou de festas. Lembrar da história do Natal me faz refletir sobre tudo que Jesus e sua mãe Maria passaram.

Inclusive, muito da minha força surge quando medito sobre os sofrimentos de Maria e a sua atitude de aceitação perante tudo o que viveu.

Para mim, o Natal significa esperança, vida, amor e transcendência. Acho importante não focar apenas nas coisas terrenas, um olhar espiritual traz mais sentido para a vida".

Ainda temos motivo para celebrar o Natal com esperança?

"Sim! Enquanto houver vida, enquanto estivermos aqui, existe esperança. A minha esperança não está aqui na Terra, está no Céu. Lembrar de Jesus é ter esperança, esperança na vida eterna".

Sobre o que você veio falar no Especial de Natal?

"Eu vim falar sobre a minha filha, a Maria. Uma menina incrível que viveu 3 anos. Nós vivemos uma situação difícil, mas também tivemos muitas alegrias. Nenhuma outra circunstância nos proporcionou tamanho amor.

Hoje, mesmo com ela no céu, nós conseguimos sentir esse amor, ele faz parte de nós".

Como você conheceu a Brasil Paralelo?

"Antes de participar do podcast [Conversa Paralela] eu já tinha ouvido falar da empresa. Conhecia através das redes sociais e do Google. Quando eu fui chamada para contar a história da Maria no podcast eu passei a conhecer ainda mais.

Esse momento foi um caminho sem volta. Eu assinei e passei a consumir muito o conteúdo da plataforma. Quando você passa a conhecer os valores da empresa, o que a empresa acredita, por que a empresa faz o que faz, você entra nesse caminho sem volta. O conteúdo é realmente bom! Tanto a parte educativa quanto o entretenimento.

O que a Brasil Paralelo faz, poucas empresas fazem. Não são muitos os programas que me dariam a liberdade para defender a vida, para conversar sobre tudo o que foi falado nesse Especial de Natal.

A Brasil Paralelo faz isso há um bom tempo e tem feito com maestria. A empresa realmente acredita nos valores que defende e une pessoas que tem pensamentos semelhantes.

Todo o conteúdo disponibilizado na plataforma, desde os programas estritamente educativos aos programas de entretenimento, cumpre sua missão de transmitir bons valores e bons sentimentos. 

Eles nos instruem e dão força para seguirmos esse caminho, além de nos transmitir muita informação. É por isso que as pessoas deveriam conhecer".