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A denúncia sustenta que a rota de fuga já estaria sendo testada com voos do avião presidencial venezuelano para Manágua, a capital nicaraguense.
O site FlightRadar24, que mostra o trajeto de aeronaves, sustenta a tese, segundo a NTN24.
A plataforma registrou uma decolagem de um Airbus A340, matrícula YV1004, da companhia estatal Conviasa do aeroporto de Maiquetía com destino a Manágua.
A aeronave é usada por altos funcionários venezuelanos, incluindo Maduro e o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello.
Segundo a Revista Veja, a mesma aeronave já teria feito um trajeto semelhante em 15 de agosto.
Além disso, outro avião da Conviasa desviou sua rota para Havana antes de chegar a Caracas.
A escalada de tensão com os EUA
As informações sobre uma possível fuga surgem em meio à pressão crescente dos Estados Unidos.
Entenda a escalada na tensão entre EUA e Venezuela com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:
O governo de Donald Trump enviou navios de guerra, aviões e submarinos nucleares para o mar do Caribe.
Washington acusa Maduro de ser chefe do Cartel de los Soles, uma organização que usa as estruturas do governo venezuelano para vender drogas.
Nas últimas semanas, os EUA aumentaram a recompensa pela captura de Maduro para R$271 milhões, a maior da história.
Além disso, o governo americano confiscou mais de R$3.8 bilhões em bens ligados ao ditador e seus aliados.
Resposta de Caracas
Em resposta, o regime chavista anunciou o envio de 15 mil soldados para a fronteira com a Colômbia, com o uso de drones, aeronaves e barcos de patrulha.
O ministro de Interior Diosdado Cabello, considerado o “número 2” do regime, disse que a operação busca combater o tráfico de drogas na região.
“Apreendemos uma quantidade extraordinária de drogas este ano, uma quantidade que supera qualquer estimativa. Eles sabem disso internamente, qualquer um que tente traficar drogas pela Venezuela sabe que enfrentará uma resposta contundente. A Venezuela não será um território para o narcotráfico”.
Durante uma coletiva de imprensa, o Cabello chegou a acusar a principal líder da oposição, María Corina Machado, de envolvimento com grandes carteis mexicanos:
“O Cartel de Jalisco tem contato com María Corina Machado, não com o governo. Traficantes de drogas e paramilitares colombianos têm contato com ela por meio de [Álvaro] Uribe e [Iván] Duque”
O próprio ministro tem uma recompensa de R$135 milhões oferecida pelo governo americano contra ele.
Maduro também anunciou a mobilização de 4,5 milhões de integrantes da Milícia Bolivariana.
Segundo o ditador, a medida faz parte de um “plano de paz” para proteger a soberania nacional.
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