O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, publicou uma imagem em que aparece encostando a sua testa na testa do presidente muçulmado. Como legenda, postou uma declaração em que enfatiza sua solidariedade em relação ao conflito no Oriente Médio:
“Manifestei minha solidariedade pelo sofrimento de mulheres e crianças palestinas diante da violência e da necessidade de um cessar-fogo imediato”.
A fotografia repercutiu de modo muito negativo, sobretudo, por ter sido realizada apenas 24 horas depois de Lula ter realizado um discurso em que exaltou a Palestina, na Assembleia Geral das Nações Unidas:
“O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino”, enfatizou.
“São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa se transformou em direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e um cessar-fogo”, afirmou.
Também condenou o recente ataque de Israel a bases terroristas no Líbano. Segundo o presidente, “o mundo vê que o aumento das capacidades bélicas e que o uso da força, sem amparo no Direito Internacional, está se tornando regra”.
O encontro não estava previsto na agenda oficial do presidente, mas segundo relatos da imprensa, ele teria dito à sua equipe que fazia questão da reunião.
A Autoridade Palestina agradeceu o discurso de Lula na abertura do evento na ONU. Já a delegação israelita, se absteve de aplaudi-lo, deixando clara a desaprovação em relação ao discurso.
Outra polêmica foi também causada pelo fato de a primeira-dama, Rosângela da Silva, ter comparecido ao discurso usando um casaco que ganhou de presente da Embaixada Palestina no Brasil.
Janja aproveitou a oportunidade para também prestar homenagem ao país:
“Mais de 40 mil pessoas já morreram desde o início dos conflitos, e outras milhares foram mutiladas, em sua maioria mulheres e crianças”.
Não é a primeira polêmica que Lula enfrenta em relação ao conflito entre Israel e o Hamas. Desde o atentado em 07 de outubro de 2023, o presidente do Brasil vem colecionando polêmicas.
Um exemplo foi a declaração concedida em 20 de fevereiro de 2024. Na ocasião, ele afirmou que morte de plestinos em Israel se compara ao genocídio de judeus pelo regime militar nazista.
Ao que tudo indica, não há previsão para o fim do conflito.
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