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Lula reforça auxílio do Brasil a Argentina - um dos projetos envolve R$ 4,5 bilhões do BNDES

Reforço diplomático ocorre em meio a maior crise da história da Argentina.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/6/2023 17:01
Joédson Alves - Agência Brasil

Hoje (26/06), Alberto Fernandez, presidente da Argentina, se reuniu com Lula pela quinta vez no ano, tendo se reunido mais com Alberto do que com seus Ministros, segundo sua agenda oficial. O encontro foi uma comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a Argentina.

A Agência Brasil informou que as reuniões servirão para dar andamento aos projetos pactuados entre os dois países.

Recursos brasileiros para a Argentina

Desde sua eleição, Lula estipulou dois planos principais para auxiliar a Argentina a lidar com sua atual crise econômica:

  • a possível criação de uma moeda comum entre os países e
  • a priorização de exportações e investimentos do governo brasileiro para a Argentina.

Segundo Lula:

“Do ponto de vista político, me comprometi que vou fazer todo e qualquer sacrifício para que a gente possa ajudar a Argentina nesse momento difícil”, disse o presidente do Brasil ao assinar a declaração conjunta com a Argentina em Buenos Aires, em 23 de janeiro deste ano.

A declaração conjunta entre os países determina que o Brasil fará um investimento financeiro na produção do Gasoduto Nestor Kirchner, projeto que liga parte do interior da Argentina à capital do país.

Bilhões para obras argentinas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil fornecerá mais de R$ 4,5 bilhões para 3 obras argentinas, incluindo o gasoduto, afirmou Renan Filho, ministro dos Transportes do Brasil, em entrevista para o jornal Clarín.

Embora a declaração diga que o gasoduto é de interesse bilateral, o presidente da Argentina afirmou:

"O processo de enchimento do Gasoduto Nestor Kirchner é um passo fundamental para a soberania energética da Argentina".

Rivaldo Moreira Neto, sócio da Gas Energy, afirmou em entrevista para o jornal Folha de São Paulo que não existem garantias de que o gasoduto chegará até o Brasil.

Crise sem precedentes

O auxílio foi motivado pela "grave crise econômica em que a Argentina se encontra", afirmou à Agência Brasil.

Antes um gigante econômico, a Argentina se tornou a pior economia da América Latina depois da Venezuela, e hoje é considerada uma das economias mais frágeis do mundo entre os países emergentes.

  • Entenda a crise humanitária e econômica da Venezuela, atual aliada política do Brasil.

A Agência Brasil destacou alguns dos principais problemas da Argentina contemporânea:

  • crescente desvalorização da moeda local;
  • perda do poder de compra;
  • altos índices inflacionários, tendo chegado a 104% ao ano em março deste ano. 

Alerta na América Latina

A crise argentina pode ser um sinal de alerta para países latinos. Se um país que já foi uma das potências econômicas mundiais atingiu elevados índices de pobreza, por que outros países estariam ilesos? 

A Queda da Argentina

No início do século XX, a Argentina era um dos países mais ricos do mundo. Chegou a ter um PIB (Produto Interno Bruto) per capita maior que o da Alemanha e da França. Superou o Canadá e a Austrália em população, renda total e per capita, e hoje é o segundo país mais pobre da América Latina. 

A expressão riche comme une argentine (rico como um argentino) já foi popular. Aristocratas britânicos faziam planos de casar suas filhas com argentinos ricos. 

Foi outrora um centro de excelência acadêmica e intelectual. Hoje, está abaixo do Brasil nos testes do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes.

Alemanha, França, Bélgica e majoritariamente a Grã-Bretanha foram as nações que mais investiram na Argentina de forma livre e diversificada. O capital estrangeiro foi responsável por ferrovias e indústrias.

Agora, a Argentina é um dos países menos confiáveis para os investimentos estrangeiros.

A explicação para a crise argentina envolve anos de história, explicados no documentário A Queda da Argentina.

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