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Política
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Lula e Bolsonaro evitam comentar sobre os 60 anos do golpe militar de 1964

O presidente Lula vetou qualquer cerimônia por parte do governo sobre os 60 anos do golpe militar de 1964. Segundo aliados, essa ação visa não criar qualquer tipo de celeuma com os militares.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/4/2024 18:33
(Ricardo Stuckert/SECOM)

Em fevereiro, quando foi confrontado sobre isso, Lula disse:

"Eu, sinceramente, vou tratar da forma mais tranquila possível. Eu estou mais preocupado com o golpe de 8 de janeiro de 2023 do que com 64. Eu tinha 17 anos de idade, estava dentro da metalúrgica Independência quando aconteceu o golpe de 64. Isso já faz parte da história. Já causou o sofrimento que causou. O povo já conquistou o direito de democratizar esse país [...] Os generais que estão hoje no poder eram crianças naquele tempo. Alguns acho que não tinham nem nascido ainda naquele tempo. [...] O que eu não posso é não saber tocar a história para frente, ficar remoendo sempre, remoendo sempre, ou seja, é uma parte da história do Brasil que a gente ainda não tem todas as informações, porque tem gente desaparecida ainda, porque tem gente que pode se apurar. Mas eu, sinceramente, eu não vou ficar remoendo e eu vou tentar tocar esse país para frente.”

Históricos aliados de Lula, como o ex-ministro da justiça e advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, criticaram a decisão do presidente de ficar em silêncio sobre o tema.  

Os ministros do governo foram na contra-mão e se pronunciaram sobre a data, a maioria considerando-a como um momento triste da história brasileira:

“Neste 31 de março de 2024 faço minha homenagem a todas as pessoas presas, torturadas ou que tiveram seus filhos desaparecidos e mortos na ditadura militar. Que o golpe instalado há exatos 60 anos nunca mais volte a acontecer e não seja jamais esquecido.", disse Cida Gonçalves, Ministra das Mulheres.

Outro que comentou foi Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar:

"Minha homenagem a todos que perderam a vida e a liberdade, em razão da ruptura da democracia no dia 31 de março de 1964, que levou o país a um período de trevas. Minha homenagem a Rubens Paiva, Wladimir Herzog e Manoel Fiel Filho, que lutaram pela democracia no Brasil." 

Jair Bolsonaro também não se pronunciou sobre o dia

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, não fez nenhuma menção pública à 1964. Atualmente ele está em Balneário Camboriú, onde fez ato político com seus apoiadores. Também participou do evento o governador Jorginho Mello, o senador Jorge Seif e o prefeito da cidade, Fabrício Oliveira. 

Historicamente, Bolsonaro sempre se pronunciou sobre a data. Esse ano, o ex-presidente pode ter evitado o tema devido às acusações que enfrenta por parte do Supremo Tribunal Federal.

A posição de Bolsonaro e Lula sobre o acontecimento histórico importa à medida que ambos são as personalidades políticas mais influentes do Brasil. 

A eleição de 2022 mostrou um país dividido entre aqueles que se identificam mais com a direita ou com a esquerda. A depender do lado que a pessoa está, ela pode comprar uma narrativa ou outra sobre o mesmo acontecimento histórico.

Por isso é necessário fugir do senso comum e não esperar de políticos uma análise profunda sobre um tema que pertence ao campo da História.

É preciso buscar especialistas, pessoas que dedicaram a sua vida ao tema. E o melhor é ler e consultar autores de campos ideológicos diversos, para ter uma compreensão clara sobre o assunto.

Mas como fazer isso com temas tão complexos como 1964, Educação ou até mesmo o Comunismo?

É esse desafio que Brasil Paralelo resolveu encarar. Investigar um assunto para além de narrativas simplistas e ideológicas, entrevistando grandes professores e especialistas para falarem sobre temas relevantes à sociedade.

Recentemente, a BP viajou o mundo para entrevistar professores das universidades de Oxford, Harvard e Londres para produzir um épico capaz de contar a História do Comunismo

O primeiro episódio está prestes a bater 2 milhões de telespectadores no Youtube e você pode assistí-lo gratuitamente:

Assistir o episódio 1: O Marxismo de Marx

Mas o épico vai muito além do primeiro episódio, você também pode assistir gratuitamente o episódio 2 e o episódio 3 gratuitamente no Youtube: 

Assistir episódio 2: O Sonho de Lenin

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