A indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para presidir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados tem gerado um alvoroço nos bastidores de Brasília.
O Partido Liberal (PL), maior bancada da Casa, reivindica o comando da comissão para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, o Partido dos Trabalhadores (PT) articula para barrar a nomeação.
O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), declarou que a sigla só aceita Eduardo na presidência da CREDN caso ele esteja sem passaporte.
“Eduardo Bolsonaro não pode ser presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Ele já tem utilizado seu mandato parlamentar para conspirar junto à extrema direita e ao governo de Donald Trump contra o Brasil. É inaceitável que ele utilize o parlamento brasileiro para continuar com sua campanha atentatória contra a Justiça brasileira e os interesses nacionais. Nós vamos resistir de todas as formas contra a sua indicação. O que ele tem feito é crime de lesa-pátria, é traição.”
Recentemente, a legenda solicitou à Procuradoria-Geral da República a apreensão do documento e uma investigação sobre possíveis atos ilícitos cometidos pelo parlamentar.
- Paulo Gonet, o procurador-geral da República, não cumpriu o prazo de cinco dias estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para se manifestar sobre o pedido de apreensão do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Gonet justificou a decisão alegando que o prazo fixado é "impróprio" e que está priorizando outros casos considerados mais urgentes, mesmo que não sejam de natureza penal.
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