This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Impeachment de Moraes tem o apoio da maioria dos senadores. Veja quem é a favor e quem é contra

Depois de mais de 30 horas de paralisação no Congresso, parlamentares alcançaram o número mínimo de apoios para que o processo de impeachment possa avançar.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
7/8/2025 17:07
Gazeta do Povo

Na manhã desta quinta-feira (7), senadores da oposição reuniram as 41 assinaturas necessárias para iniciar de modo formal o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

O número representa maioria simples no Senado e sinaliza que a iniciativa vem ganhando respaldo na Casa.

Por que o apoio de 41 senadores é importante?

Quarenta e um senadores é o mínimo necessário para que o pedido alcance a admissibilidade. 

Essa é a primeira etapa formal do processo de impeachment, em que o Senado decide se a denúncia tem fundamentos mínimos para prosseguir. Ou seja, é nessa fase que se avalia se a acusação é séria, consistente e se respeita os critérios legais.

Embora qualquer cidadão possa apresentar a denúncia, ela só avança se existir vontade política no Senado. E é aí que entram os 41 senadores:

  • 41 é a maioria absoluta dos 81 senadores, número necessário para aprovar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recomendando o prosseguimento da denúncia.

Sem isso, o impeachment “morre na largada”.

A partir de agora, o processo ocorrerá da seguinte forma:

  1. Ainda hoje o pedido deve ser protocolado por deputados de oposição;

  2. O presidente do Senado irá ler a denúncia em plenário;

  3. Se for aceita, a denúncia será enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para um parecer preliminar;

  4. O ministro do STF terá 10 dias para apresentar sua defesa.

  5. A CCJ emite parecer final sobre o prosseguimento.

  6. Se o parecer for aprovado em plenário, o ministro é afastado por até 180 dias.

  7. O impeachment só é confirmado com o voto de 2/3 dos senadores (54 de 81).

O presidente do Senado não é obrigado a pautar o impeachment

Segundo a Constituição, a prerrogativa de acolher o pedido é exclusiva de Alcolumbre. Isso significa que ele não é obrigado a pautar o processo de impeachment. 

Há várias especulações sobre como o presidente do Senado procederá. No entanto, governistas afirmam que não existe possibilidade de o pedido ser analisado. 

Segundo senador Cid Gomes (PSB-CE), Alcolumbre enfatizou, em reunião com lideranças partidárias, que "não há hipótese" de levar o pedido a voto. 

Já o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou na manhã de hoje que Alcolumbre não pautaria o projeto ainda que existam 80 assinaturas. 

Parlamentares chamam o pedido de vitória institucional

Para os senadores que assinaram o pedido, a questão é essencial para que o Senado restabeleça suas funções constitucionais.

Para Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição:

"O Senado, na sua maioria, entendeu que há necessidade de abertura desse processo. É uma vitória institucional"

Na mesma linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que o país vive um “momento histórico”. 

Um cenário em disputa

A base governista, que mantém maioria no Senado, tenta conter o avanço da proposta. Mesmo com 41 assinaturas, a disputa pelos 13 votos remanescentes para atingir os dois terços necessários na etapa decisiva, se torna ainda mais acirrada. 

O pedido de impeachment contra um ministro do STF nunca teve prosseguimento, em 134 anos de história do STF. 

Cabe agora acompanhar se o Senado dará andamento ao pleito apresentado pela oposição ou se manterá a postura adotada em sua relação com o Supremo Tribunal Federal ao longo da história. 

Senadores a favor do impeachment de Moraes

  • Alan Rick (UNIÃO–AC)
  • Alessandro Vieira (MDB–SE)
  • Astronauta Marcos Pontes (PL–SP)
  • Carlos Portinho (PL–RJ)
  • Carlos Viana (PODEMOS–MG)
  • Cleitinho (REPUBLICANOS–MG)
  • Damares Alves (REPUBLICANOS–DF)
  • Dr. Hiran (PP-RR)
  • Eduardo Girão (NOVO–CE)
  • Eduardo Gomes (PL–TO)
  • Efraim Filho (União-PB)
  • Esperidião Amin (PP–SC)
  • Flávio Bolsonaro (PL–RJ)
  • Hamilton Mourão (REPUBLICANOS–RS)
  • Ivete da Silveira (MDB–SC)
  • Izalci Lucas (PL–DF)
  • Jaime Bagattoli (PL–RO)
  • Jayme Campos (UNIÃO–MT)
  • Jorge Kajuru (PSB–GO)
  • Jorge Seif (PL–SC)
  • Laércio Oliveira (PP-SE)
  • Lucas Barreto (PSD–AP)
  • Luis Carlos Heinze (PP–RS)
  • Magno Malta (PL–ES)
  • Marcio Bittar (UNIÃO–AC)
  • Margareth Buzetti (PSD–MT)
  • Marcos Rogério (PL–RO)
  • Marcos do Val (PODEMOS–ES)
  • Mecias de Jesus (REPUBLICANOS–RR)
  • Nelsinho Trad (PSD–MS)
  • Oriovisto Guimarães (PODEMOS–PR)
  • Plínio Valério (PSDB–AM)
  • Professora Dorinha Seabra (UNIÃO–TO)
  • Rogério Marinho (PL–RN)
  • Sergio Moro (UNIÃO–PR)
  • Styvenson Valentim (PODEMOS–RN)
  • Tereza Cristina (PP–MS)
  • Wellington Fagundes (PL–MT)
  • Wilder Morais (PL–GO)
  • Zequinha Marinho (PODEMOS–PA)

Senadores indecisos

  • Ângelo Coronel (PSD–BA)
  • Ciro Nogueira (PP–PI)
  • Confúcio Moura (MDB–RO)
  • Daniella Ribeiro (PSD–PB)
  • Davi Alcolumbre (UNIÃO–AP)
  • Dra. Eudócia Caldas (PL–AL)
  • Eduardo Braga (MDB–AM)
  • Eliziane Gama (PSD–MA)
  • Fernando Dueire (MDB–PE)
  • Flávio Arns (PSB–PR)
  • Giordano (MDB–SP)
  • Jader Barbalho (MDB–PA)
  • Jussara Lima (PSD–PI)
  • Mara Gabrilli (PSD–SP)
  • Marcelo Castro (MDB–PI)
  • Renan Calheiros (MDB–AL)
  • Romário (PL–RJ)
  • Soraya Thronicke (PODEMOS–MS)
  • Sérgio Petecão (PSD–AC)
  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB–PB)
  • Zenaide Maia (PSD–RN)

Senadores contrários ao impeachment de Alexandre de Moraes

  • Ana Paula Lobato (PDT–MA)
  • Augusta Brito (PT–CE)
  • Beto Faro (PT–PA)
  • Chico Rodrigues (PSB–RR)
  • Cid Gomes (PSB–CE)
  • Fabiano Contarato (PT–ES)
  • Fernando Farias (MDB–AL)
  • Humberto Costa (PT–PE)
  • Irajá (PSD–TO)
  • Jaques Wagner (PT–BA)
  • Leila Barros (PDT–DF)
  • Omar Aziz (PSD–AM)
  • Otto Alencar (PSD–BA)
  • Paulo Paim (PT–RS)
  • Randolfe Rodrigues (PT–AP)
  • Rodrigo Pacheco (PSD–MG)
  • Rogério Carvalho (PT–SE)
  • Teresa Leitão (PT–PE)
  • Weverton (PDT–MA)

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais