Donald Trump prometeu liberar todos os registros do assassinato de JFK durante sua campanha presidencial de 2024.
Durante seu primeiro mandato, Trump liberou mais de 19.000 documentos do caso, mas não cumpriu a promessa de divulgar todo o material.
A pedido da CIA e do FBI, ele adiou a divulgação dos registros restantes para 2021. Agora, declarou que ao voltar à Casa Branca tornará todos os documentos públicos.
Em entrevista ao All In Podcast, em 20 de junho de 2024, disse:
“Sei que é sobre transparência e acho importante que divulguemos isso. Tem outras coisas também, coisas que vocês sabem, mas o que o povo quer mesmo são os arquivos do JFK. Vamos liberar isso”.
O caso é até hoje apontado como uma mancha na reputação do Serviço Secreto, que deveria ter evitado a tragédia. A agência foi criada em 1865 por Lincoln para combater a falsificação monetária.
Em 1901, ela teve suas responsabilidades ampliadas.
A história misteriosa do assassinato de Kennedy
Kennedy desfilava em carro aberto durante a campanha presidencial com sua esposa, Jackeline, em Dallas, Texas, quando foi assassinado por diversos tiros.
Em circunstâncias suspeitas, Lee Harvey Oswald foi preso sob a alegação de ser o assassino. Ele tinha conexões com a União Soviética, a CIA e o FBI.
Inicialmente ele foi acusado de ter matado um policial, mas logo em seguida de ter matado o presidente.
Oswald alegou ser inocente de ambos os casos. Quando estava sendo levado a delegacia, ele disse a mídia que o rodeava:
"Eu sou apenas um bode expiatório".
Antes de chegar ao prédio público, foi assassinado. Sua prisão foi realizada sem a apresentação de provas ao público.
A esposa e o irmão do presidente Kennedy defendem que Lee, se tivesse cometido o crime, não teria agido sozinho.
Segundo Jeferson Morley, pesquisador do caso:
“Nem Jackie nem RFK acreditaram na teoria oficial de que Kennedy foi morto por um homem sozinho, sem motivo. Eles disseram que JFK foi morto por seus inimigos domésticos. É isso que está nessas fitas e por isso são tão sensíveis”.
Nesse cenário, a dúvida ganhou o público dos EUA e de muitas pessoas pelo mundo. A maioria dos documentos da investigação realizada pelo governo americano não foi divulgada ao público, levantando diversos tipos de dúvidas e teorias.
Agora, a situação parece estar tomando um rumo diferente. O presidente-eleito, Donald Trump, afirmou que publicará os arquivos do governo sobre a morte de Kennedy.
O democrata John Fitzgerald Kennedy foi o 35º presidente dos EUA. Ele permaneceu no cargo de 20 de janeiro de 1961 a 22 de novembro de 1963, exatos 61 anos atrás.
Além da mulher, o ex-presidente Kennedy também deixou os filhos Caroline e John. Três dias após a morte do pai, o único filho homem do casal completou 3 anos.
O The Guardian informou em 24 de agosto que Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-presidente, daria total apoio a Trump para liberar as informações.
Além disso, ele fez história ao apoiar um republicano, uma vez que sua família é democrata há décadas. O anúncio foi feito no dia 23 de agosto.
Na ocasião, Robert criticou os líderes do partido Democrata, alegando que eles se afastaram dos valores fundamentais que originalmente sustentavam o partido.
"Três grandes causas me levaram a entrar nesta corrida. Em primeiro lugar, e estas são as causas principais que me fizeram abandonar o partido Democrata, concorrer como independente e agora apoiar Trump. As causas foram: a liberdade de expressão, a guerra na Ucrânia e a guerra contra nossas crianças".
Mais de 60 anos depois daquela tarde de outono, perguntas sobre a morte de um dos mais carismáticos líderes dos EUA permanecem em aberto.
Com o apoio de seu sobrinho, é possível que algumas delas sejam respondidas de uma vez por todas após Donald Trump retornar à Casa Branca.
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