A trégua anunciada em fevereiro entre as duas maiores facções do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), não durou dois meses.
Com informações do jornal O Globo.
A aliança, que visava cessar mortes entre os grupos e garantir a continuidade das operações ilegais, foi encerrada oficialmente nesta semana, conforme informaram integrantes do Ministério Público de São Paulo e investigadores ligados ao caso.
Notas internas dos grupos, conhecidas como “salves”, circularam na segunda-feira (28) comunicando o fim do acordo. Ao contrário da primeira trégua, que foi divulgada em documento conjunto, os comunicados mais recentes foram individuais.
Em texto, o PCC afirma que irá romper a parceria por "questões que ferem a ética do crime". Admitem também que o cessar-fogo visava reduzir homicídios que atrapalhavam os negócios da organização.
Para o Comando Vermelho, o aumento de homicídios de inocentes foi um fator de preocupação que levou ao fim da parceria.
Em diversos estados, jovens foram mortos ou agredidos após postarem fotos com gestos identificados com as facções, como o sinal de três dedos (associado ao PCC) ou dois dedos em V (símbolo do CV).
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