O que são minas terrestres antipessoais?
- Minas terrestres são dispositivos explosivos ocultos no solo, projetados para explodir quando alguém se aproxima ou pisa nelas. Algumas têm como objetivo destruir veículos blindados (minas antitanques), outras buscam atingir tropas inimigas (minas antipessoais).
O uso dessas armas pode acontecer em várias situações distintas como para preparar uma emboscada ou mudar a rota das forças inimigas. Condenação por alguns paísesO uso desse tipo de armas é proibido em 150 países, mas não nos Estados Unidos e na Rússia. Instituições de direitos humanos internacionais condenam a utilização, já que estratégias que envolvem essas minas não distinguem civis e militares. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirma que essas minas antipessoais “deixam um legado duradouro de morte, lesão e sofrimento” e que “a contaminação por minas torna impossível o uso de vastas áreas de terra, comprometendo a produção de alimentos e destruindo vidas". A guerra Rússia X UcrâniaNa última terça-feira, 19 de novembro, a guerra completou mil dias. No momento, a Rússia encontra-se em melhor posição. O exército russo, superior em número, avança lentamente na região de Donetsk, enquanto civis ucranianos enfrentam ataques de drones e mísseis.Lloyd Austin justificou a mudança dizendo que a Rússia adotou uma nova tática, que inclui usar mais tropas terrestres. Argumentou também que as minas utilizadas "não persistentes", tornando-as mais seguras para civis.
- Minas não persistentes são explosivos que se desativam ou autodestroem após um certo tempo, reduzindo o perigo para civis após os conflitos.
Biden altera a estratégia sobre a guerra na Ucrânia cerca de 60 dias antes de Trump assumirO anúncio ocorre dois meses antes da possível volta de Donald Trump à Casa Branca. Ao longo da campanha, o presidente eleito se comprometeu a encerrar a guerra com agilidade. Antes de deixar o cargo, o governo Biden busca aumentar o apoio à Ucrânia. Nas últimas semanas, a guerra ganhou nova dimensão internacional, com o anúncio do envolvimento da Coreia do Norte ao lado da Rússia e da Grã-Bretanha e França ao lado da Ucrânia. Os dois países também confirmaram que irão fornecer mísseis para fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia. Em retaliação, Vladimir Putin passou a permitir uma possível retaliação nuclear mesmo a ataques convencionais apoiados por potências nucleares.Esta escalada no conflito preocupa a comunidade internacional, principalmente em relação a questões relacionadas a direitos humanos.