Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

“Esperar corte de gastos do governo é como esperar que escorpião não pique o sapo”, diz senador sobre pacote fiscal

Após reunião prolongada com Lula e principais ministros, sem anúncio de medidas, corte de gastos segue em debate nesta sexta-feira, 8 de novembro.

Por
Publicado em
8/11/2024 18:49
Reprodução redes sociais

Após quatro dias de intensas reuniões no Palácio do Planalto, o governo ainda não conseguiu fechar o pacote de cortes de gastos. A expectativa inicial era de uma definição rápida, mas divergências entre áreas econômicas e sociais prolongaram as discussões. Em virtude desse cenário, nenhuma medida foi oficialmente divulgada. 

O encontro contou com a presença de ministros das áreas econômica e social, que apresentaram suas visões sobre os impactos de possíveis cortes em benefícios sociais. A reunião estava prevista para durar cerca de uma hora e meia. No entanto, o encontro se estendeu pela manhã, avançou pela tarde e só foi suspensa no final do dia.

Quer entender o jogo político brasileiro em profundidade e de modo imparcial? Assista O Teatro das Tesouras, da Brasil Paralelo. 

Entre os parlamentares, as reações variam de críticas ácidas a declarações de apoio moderado. 

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu que os cortes deveriam incidir sobre os juros da dívida pública e os benefícios fiscais aos mais ricos. Em sua fala, o parlamentar questionou qualquer tentativa de desvincular benefícios sociais, como aposentadoria e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

“Cortar direitos dos mais pobres é uma crueldade. Os ricos e a imprensa só querem que os trabalhadores paguem a conta”, afirmou Lindbergh.

Já o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) adotou um tom mais equilibrado, reconhecendo a necessidade do ajuste fiscal para viabilizar outras conquistas

 “O ajuste das contas é um pressuposto para nós (governo federal) temos outras conquistas indispensáveis para os brasileiros”, declarou. 

A  visão otimista não é compartilhada por todos. O senador Magno Malta (PL-ES) comparou a tentativa de corte de gastos à fábula do sapo e do escorpião, sugerindo que o governo não conseguiria cumprir a promessa sem prejudicar o país. 

“Esperar que o governo esquerdista faça um corte de gastos é como esperar que o escorpião não pique o sapo ao atravessar a lagoa; no fim, todos afundam”, defendeu o parlamentar capixaba. 

Em tom semelhante, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) também questionou a eficácia das medidas, alertando que o “aperto dos cintos” recai novamente sobre a população, enquanto a combinação de juros mais altos e impostos elevados deve prejudicar ainda mais a economia. 

“Impostos vão estrangular a produção e o consumo. Apertem os cintos mais uma vez. Corte de gastos? Esquece”, declarou. 

Outro parlamentar, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), destacou a incoerência entre o discurso e a prática. Ele apontou que, apesar de falar em contenção de despesas, a maioria dos congressistas têm apoiado emendas parlamentares que favorecem seus redutos eleitorais, evidenciando o que chamou de “hipocrisia” no uso dos recursos públicos.

“A Câmara rejeitou o destaque do Psol que reduz as emendas de comissão a 30% do valor proposto para 2025. A maioria dos parlamentares quer mais do mesmo, ‘toma lá dá cá’. Falam em ‘corte de gastos’, mas aprovam dinheiro para ‘curral eleitoral’. Hipocrisia”, pontuou Alencar.

As discussões seguem nesta sexta-feira, 8 de novembro, com novas tentativas de acordo entre Lula e sua equipe. O encontro contou também com a participação do ministro Fernando Haddad, que cancelou uma viagem para São Paulo para acompanhar as tratativas. A expectativa é de que o governo consulte ainda os presidentes da Câmara e do Senado antes de qualquer anúncio oficial.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais