No longa O Último Vermeer, baseado em fatos reais, o pintor holandês Han van Meegeren (Guy Peerce) buscava reconhecimento como um novo mestre da arte europeia. Rejeitado pela crítica, decidiu seguir outro caminho: provar seu talento enganando o próprio sistema.
O resultado foi uma das maiores fraudes da história da arte.
Van Meegeren passou a criar obras falsas atribuídas ao pintor barroco Johannes Vermeer, utilizando métodos sofisticados para envelhecer as telas, como aplicação de bakelite e técnicas de craquelamento.
Durante os anos 1930, convenceu críticos, colecionadores e até museus de que havia descoberto quadros “perdidos” do mestre holandês.
A maior de suas façanhas ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando vendeu a pintura Cristo com a Adúltera ao líder nazista Hermann Göring.
A transação foi vista como colaboração com o regime, e Van Meegeren acabou preso ao fim da guerra.
Em seu julgamento, no entanto, surpreendeu os tribunais ao confessar que o quadro era falso e que havia enganado Göring propositalmente.
Para provar sua história, recriou uma obra no tribunal diante de testemunhas. A pena que poderia ser de morte foi reduzida para um ano de prisão. Morreu em 1947, antes de cumprir a sentença.
Hoje, suas falsificações, agora reconhecidas como tal, estão expostas em museus e coleções particulares. Sua trajetória desafia os critérios tradicionais sobre autenticidade e valor artístico.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.






.jpg)










.jpg)









