Na Brasil Paralelo, acreditamos que o entretenimento é uma das melhores ferramentas para a educação. Grandes mensagens, lições e conceitos podem ser explicados de maneira mais leve e de fácil compreensão por meio de filmes e séries.
Por isso, nesta lista de filmes para o fim de semana, a Brasil Paralelo recomenda três filmes que ajudarão o espectador a aprender mais sobre o socialismo.
Um dos que está na lista, foi considerado por uma revista de críticos de cinema como o melhor filme dos últimos 25 anos.
- 1984;
- Caminho da Liberdade;
- A Vida dos Outros.
1984
O clássico livro de George Orwell ganhou uma adaptação para as telas do cinema. Para a época em que foi escrito, o autor criou uma distopia onde o Estado manipula e controla as massas nos aspectos mais coletivos e individuais de cada pessoa.
O vocabulário é restrito para que apenas palavras que sirvam ao regime sejam ditas, pensar coisas negativas é um crime que leva à morte e as pessoas são vigiadas por telas a todo o momento.
A distopia não é mais tão futurista ou até distópica, e a narrativa do livro e do filme convidam à reflexão de temas atuais
- O que pode ocorrer em uma sociedade altamente vigiada?
- O que acontece quando essa vigilância torna-se um mecanismo para controlar as pessoas?
Orwell, escreveu o livro em 1949, diante dos males totalitaristas que ameaçavam o mundo, como a União Soviética e a Alemanha Nazista.
Caminho da Liberdade
O filme é baseado na história real de prisioneiros que fugiram de um gulag soviético na Sibéria e caminharam por mais de 6 mil quilômetros, rumo à liberdade na Índia.
Ao estudar história, muitas vezes lidamos apenas com dados, números e fatos que parecem distantes. O filme Caminho da Liberdade materializa um drama humano, a fuga do terror dos gulags soviéticos.
O filme nos sensibiliza com imagens dos sofrimentos enfrentados pelos prisioneiros do totalitarismo soviético.
A Vida dos Outros
A Vida dos Outros conta a história de Georg Dreyman (Sebastian Koch), o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem o regime Socialista.
O ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acredita que os textos de Dreyman são só fachada e resolve vigiá-lo intensivamente. Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), um militar entusiasmado e orgulhoso do partido, que ficou encarregado do serviço, monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas.
Ao participar da intimidade daquele casal, ele se dá conta da existência do amor, do companheirismo e da dor existencial de viver num país coercitivo e punidor.
O filme traz uma visão mais intimista das dificuldades da vida no regime socialistas alemão, apresentando a rotina das pessoas que eram censuradas em seus trabalhos e tinham suas vidas invadidas pelo partido, além dos abusos de poder e chantagens. Uma vida árdua onde muitos recorriam ao suicídio a ter que viver numa prisão intelectual.
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