Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Brasil
3
min de leitura

Cunha sai em defesa da ‘PEC da Vida’: “Aborto é assassinato de indefesos”

Proposta que está na pauta da CCJ visa alterar o artigo 5º da Constituição para estender a proteção do direito à vida desde a concepção.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/11/2024 13:22
Reprodução Youtube

Após uma expectativa frustrada de votação na terça-feira,12 de novembro, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pode apreciar nesta quarta-feira, 13 de novembro, a chamada PEC da Vida. 

Apresentada em 2012 pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, a proposta visa alterar o artigo 5º da Constituição para estender a proteção do direito à vida desde a concepção. Se aprovada, inviabilizaria o aborto em qualquer circunstância no país.

Proteção dos direitos dos fetos 

A relatora do texto, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), apresentou um parecer favorável à PEC, destacando sua importância para a proteção dos direitos dos fetos. Defensora ativa do movimento pró-vida, Tonietto argumenta que a Constituição precisa assegurar o direito à vida desde o momento da concepção, o que impediria futuras discussões sobre a ampliação dos direitos ao aborto.

Já o autor da proposta, o ex-deputado Eduardo Cunha, diz que a PEC é de fundamental importância porque "a vida não se inicia com o nascimento, mas sim com a concepção". O ex-presidente da Casa ainda argumenta que as garantias de inviolabilidade do direito à vida devem ser estendidas aos fetos. 

“Sempre na minha atuação como deputado, nos 4 mandatos que exerci, se pautou na defesa da vida e da família. Sempre fui o maior combatente do aborto no Congresso Nacional. Aborto nada mais do que é o assassinato de indefesos”, afirmou Cunha.

A presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), foi quem trouxe a PEC à pauta, ressaltando que este é o momento de o Brasil decidir se vai defender a vida desde a concepção ou permitir que "a agenda de legalização do aborto siga adiante". Segundo De Toni, o texto representa uma chance de garantir proteção constitucional para a vida dos fetos e barrar avanços pró-aborto.

Ataque aos direitos das mulheres

No entanto, a PEC tem encontrado forte resistência. A deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou duramente a proposta, classificando-a como um "ataque aos direitos das mulheres" e "retrocesso". Para Kokay, a PEC "desrespeita a vida das mulheres", pois ignora casos de violência sexual e condições médicas que justificam a interrupção da gravidez. Ela enfatizou que trabalhará para impedir a votação do texto.

“Depois de não conseguir emplacar o PL do Estupro, a extrema direita tenta, mais uma vez, investir contra os direitos das mulheres e acabar com a interrupção legal da gravidez. Chega de desrespeito á vida das mulheres, chega de premiar o estupro e os estupradores! A PEC de Eduardo Cunha é um retrocesso e nós trabalharemos para que ela não seja votada”, declarou a petista.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) também se opôs enfaticamente à PEC, chamando-a de "pauta misógina e abjeta". Segundo ele, "criança não é mãe, estuprador não é pai". Destaca também que a sociedade brasileira reconhece o direito ao aborto em casos de anencefalia e risco à vida da mulher.

“A extrema direita não aprende, insiste na CCJ com a PEC do Cunha. O Brasil entende que criança não é mãe, estuprador não é pai, que aborto é legal em casos de anencefalia e risco de morte. Cunha ignorou isso e caiu, Lira também sentiu. Essa pauta misógina e abjeta não passará”, disse Valente.

A votação na CCJ será apenas um passo inicial. Mesmo que a proposta seja aprovada na comissão, ela ainda precisará passar por uma comissão especial e ser votada em dois turnos no plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais gente tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos vocês. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais