A medida é produto de uma nova liderança no Comitê
A ex-nadadora olímpica do Zimbabwe, Kirsty Coventry, assumiu a liderança do Comitê Olímpico em junho e, desde então, tem defendido a “proteção da categoria feminina”.
Ela criou um grupo de trabalho para revisar as regras de elegibilidade com base em dados científicos e consultas a federações esportivas internacionais.
A ex-remadora canadense e diretora de saúde e medicina do Comitê, a doutora Jane Thornton, apresentou uma análise de evidências, mostrando que existem vantagens físicas permanentes em nascer do sexo masculino.
Thornton também explicou como algumas modalidades esportivas, como o atletismo mundial, estão agora usando o teste genético SRY, feito com uma amostra da mucosa bucal, para determinar o sexo biológico dos atletas.
O Comitê Olímpico é o primeiro em banir transgêneros?
A nova diretriz do COI segue uma tendência observada em diversas federações. A World Athletics (atletismo) e a FIFA já impuseram restrições severas ou testes de sexo biológico para participação em competições femininas.
Além do debate interno, o movimento ocorre em um momento político sensível. Em fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva proibindo atletas trans de competir em esportes femininos.
Embora o COI ainda não tenha confirmado oficialmente o banimento, fontes internas afirmam que a maioria de seus membros apoia a medida, reconhecendo que a equidade esportiva deve ser resguardada com base em critérios científicos.
A medida do Comitê responde a uma pergunta que tornou-se uma das discussões mais acaloradas das últimas décadas. Movimentos sociais acreditam que o sexo é uma construção cultural, não biológica, e consideram que atletas “trans” são mulheres.
Um homem está por trás da origem dessas ideias, o Dr John Money, o pai da teoria de gênero. A Brasil Paralelo está levando a história dele à grande tela, e recentemente lançou o trailer do seu novo filme “John Money”. Você pode assistir aqui: