O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos de seis estrangeiros que comemoraram a morte do ativista conservador Charlie Kirk. Entre eles há um cidadão brasileiro.
A decisão foi anunciada pelo Departamento de Estado em um comunicado oficial e em postagens na rede X nesta terça-feira (14).
O órgão informou que os autores das publicações são da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul, mas não revelou suas identidades.
“Os Estados Unidos não têm obrigação de acolher estrangeiros que desejam a morte de americanos”, escreveu o Departamento de Estado, ao afirmar que seguirá “identificando portadores de visto que celebraram o hediondo assassinato de Charlie Kirk”.
De acordo com o comunicado, o brasileiro escreveu que “Charlie Kirk foi a razão de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem” e que ele “morreu tarde demais”. A identidade do brasileiro não foi revelada.
Além do brasileiro, o comunicado do Departamento de Estado também mencionou cidadãos de outros cinco países:
Na publicação, o governo americano afirmou que continuará aplicando rigorosamente as leis de imigração e expulsará estrangeiros que celebrarem a morte de seus cidadãos.
“Defenderemos nossas fronteiras, nossa cultura e nossos cidadãos, aplicando nossas leis de imigração. Os estrangeiros que se aproveitam da hospitalidade americana enquanto celebram o assassinato de nossos cidadãos serão expulsos”, afirmou o governo.
As publicações aconteceram no mesmo dia em que o presidente Donald Trump entregou à viúva de Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade, maior condecoração civil dos Estados Unidos.
A cerimônia aconteceu no Rose Garden da Casa Branca, sob céu aberto, e marcou o que teria sido o aniversário de 32 anos do ativista.
Ao lado de Erika, que hoje é CEO da Turning Point, organização criada por Charlie, o presidente declarou que “quem celebra a morte de americanos não merece permanecer no país”.
A medida marca o primeiro ato público do governo Trump sobre o caso desde o assassinato de Kirk e reforça o tom de tolerância zero com manifestações consideradas ofensivas a vítimas americanas.
Charlie Kirk, um dos maiores líderes da direita americana, foi baleado no dia 10 de setembro durante um evento na Utah Valley University, em Orem, no estado de Utah.
O tiro atingiu o pescoço enquanto ele discursava sob uma tenda no pátio da universidade, na turnê American Comeback Tour.
Imagens circularam nas redes sociais e mostram o momento em que ele caiu após o disparo.
Donald Trump anunciou a morte por meio da rede social Truth Social.
"O Grande, e até mesmo Lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o Coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melânia e meus pêsames à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!"
Kirk tornou-se um dos rostos mais conhecidos do conservadorismo nos Estados Unidos.
Cofundador e diretor-executivo da Turning Point USA, ganhou projeção nacional ao mobilizar jovens em defesa de livre mercado, governo limitado e valores tradicionais.
Entenda o caso de modo completo no vídeo abaixo:
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