O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos de seis estrangeiros que comemoraram a morte do ativista conservador Charlie Kirk. Entre eles há um cidadão brasileiro.
A decisão foi anunciada pelo Departamento de Estado em um comunicado oficial e em postagens na rede X nesta terça-feira (14).
O órgão informou que os autores das publicações são da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul, mas não revelou suas identidades.
“Os Estados Unidos não têm obrigação de acolher estrangeiros que desejam a morte de americanos”, escreveu o Departamento de Estado, ao afirmar que seguirá “identificando portadores de visto que celebraram o hediondo assassinato de Charlie Kirk”.
De acordo com o comunicado, o brasileiro escreveu que “Charlie Kirk foi a razão de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem” e que ele “morreu tarde demais”. A identidade do brasileiro não foi revelada.
Além do brasileiro, o comunicado do Departamento de Estado também mencionou cidadãos de outros cinco países:
- Um argentino disse que Kirk “passou a vida espalhando discurso racista e misógino” e “merece queimar no inferno”.
- Um mexicano afirmou que “há pessoas que merecem morrer” e que “o mundo é melhor sem Charlie Kirk”.
- Uma sul-africana ironizou os americanos que lamentaram a morte, dizendo que ele era “um símbolo de supremacia branca”.
- Um alemão justificou o assassinato ao escrever: “Quando fascistas morrem, democratas não reclamam”.
- Um paraguaio publicou que Kirk “morreu pelas próprias regras”.
Na publicação, o governo americano afirmou que continuará aplicando rigorosamente as leis de imigração e expulsará estrangeiros que celebrarem a morte de seus cidadãos.
“Defenderemos nossas fronteiras, nossa cultura e nossos cidadãos, aplicando nossas leis de imigração. Os estrangeiros que se aproveitam da hospitalidade americana enquanto celebram o assassinato de nossos cidadãos serão expulsos”, afirmou o governo.
- Após o assassinato do ativista conservador, a reação de parte da imprensa e de pessoas que celebraram o caso repercutiu em todo o mundo. No canal da Brasil Paralelo, analisamos como Charlie Kirk passou a ser retratado como “extremista de direita” e por que sua morte se tornou um símbolo do atual cenário de polarização política.

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