O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou a cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). A decisão foi tomada por 13 votos a 5.
A representação foi motivada por um episódio ocorrido em abril de 2024. Na ocasião, Glauber expulsou a chutes um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) das dependências da Câmara.
O relator do caso, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), entendeu que houve agressão incompatível com a conduta parlamentar.
Samia Bonfim e outros deputados defendem que cassação é perseguição
Esposa de Glauber, a deputada Samiba Bonfim (PSOL) afirmou que suas redes sociais que a cassação de Glauber é um ataque por ele combater o orçamento secreto. Tanto Samia quanto Glauber responsabilizam o ex-presidente da Câmara dos Deputados,relator da ação, pela cassação. Em suas redes sociais, Samia publicou:
A decisão provocou reações no plenário e entre lideranças. Aliada de Glauber, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) classificou o resultado como “um ataque gravíssimo contra todas e todos que defendem os direitos do povo brasileiro e dos trabalhadores.”
O deputado Patrus Ananias (PT-MG) afirmou que a medida representa “uma tentativa de silenciar um parlamentar combativo”.
Na mesma linha, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) criticou o que chamou de “distorção das punições”.
“Lamentável a decisão do Conselho de Ética em cassar o mandato do Glauber. Há nitidamente uma distorção gigante das punições. Para se ter ideia, o deputado Brazão, preso por ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, não foi cassado.


















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