O intuito da nova política é reanimar a economia da região, que tem sofrido com a queda de natalidade e força de trabalho, o êxodo populacional e a desaceleração da economia chinesa.
Problemas com redução populacional
Hong Kong tem a taxa de fertilidade mais baixa de todo o planeta, com 0,8 nascimento por mulher. Há 60 anos, eram 5 por mulher.
Além da baixa fertilidade, nos últimos três anos, 140 mil adultos decidiram morar em outros países. Um número considerável da população economicamente ativa, em uma região com menos de 8 milhões de pessoas.
Os incentivos governamentais para os recém-nascidos vão valer por pelo menos três anos.
Para reforçar ainda mais a economia, vistos para imigrantes serão dados mais facilmente, e as leis facilitarão a entrada de empresas estrangeiras.
Com as mudanças, espera-se que a economia de Hong Kong cresça 4,2% neste ano.
A pequena região que é uma potência internacional
Hong Kong é uma região administrativa autônoma que pertence ao território chinês. Embora seja pequena geograficamente, a região é uma potência econômica:
- Hong Kong possui o Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$ 170 bi;
- é a 30ª maior economia do mundo;
- representa cerca de 3% do PIB da China.
John Lee, chefe executivo de Hong Kong, destacou as medidas na última quarta (25). A China vem sofrendo com a saída das companhias estrangeiras e da força de trabalho estrangeira após os anos de intensas restrições devido à pandemia do Covid.