A Black Friday 2024 deve vender mais alimentos que qualquer outro produto. A informação é de uma pesquisa realizada pelo Banco24horas em seus terminais de autoatendimento, que coletou a opinião de 126 mil pessoas.
O levantamento foi feito em todo o país e descobriu que produtos alimentícios tradicionalmente mais caros estão na mira de 18,1% dos entrevistados. Por outro lado, 18,2% pretendem comprar itens básicos.
Abaixo deles estão:
- artigos para casa, com 15,3% das intenções de compra;
- vestuário, sendo preferido por 7,4% dos entrevistados;
- e higiene e beleza, desejado por 7,2%.
A pesquisa também destacou o quanto as pessoas pretendem gastar. Os moradores do Nordeste estão mais inclinados a gastar mais de R$1.000,00 na data.
Já em São Paulo, apenas 37% dos entrevistados planejam desembolçar mais de R$500,00.
Um estudo da startup de inteligência de mercado Horus revelou que os preços altos podem ser os responsáveis por esse comportamento.
Bebidas e produtos infantis também estão no radar
Já a consultora de empresas de varejo Rock Encantech, descobriu que o interesse por bebidas alcoólicas e não alcoólicas está alto. Segundo levantamento da empresa, as pessoas também pretendem comprar:
- fraldas infantis;
- e fraldas geriátricas.
Em alguns casos, como o das fraldas infantis, o aumento da intenção de compra pode chegar a 80%.
Como fazer boas compras
A Brasil Paralelo realizou um Insight BP especial sobre a Black Friday. O programa listou algumas dicas para que o consumidor não caia em golpes durante a promoção. São elas:
- usar sites que verificam o histórico de preços e evitar sites suspeitos;
- sempre verificar se o site é seguro, procurando o "https" e o cadeado na barra de endereço;
- pesquisar com antecedência os preços do que deseja comprar, para saber se o desconto é real;
- caso não tenha tido tempo de pesquisar antes, recorra a sites de comparação de preço para confirmar se o negócio vale a pena.
Em resumo, a Black Friday pode oferecer boas oportunidades, mas é preciso estar atento para evitar fraudes e garantir que as ofertas sejam realmente vantajosas.
Como surgiu a Black Friday?
De acordo com o Insight BP, a Black Friday começou com o comunicado de uma empresa americana em 1951.
Na época, muitos trabalhadores alegavam estar doentes na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, comparando seus sintomas à peste bubônica. Assim, o dia ficou conhecido como Black Friday.
A origem do termo Black Friday também é associada ao que acontecia na Filadélfia nos anos 1960. Diante do trânsito caótico após o Dia de Ação de Graças, os lojistas passaram a aproveitar o movimento para aumentar as vendas.
Com isso, as contas deixavam de ser escritas com tinta vermelha e passavam a ser escritas de preto. Daí o nome Black Friday.
A data se tornou tradicional, com pessoas se amontoando na porta de lojas para conseguir bons descontos. Só que em 2008 isso teve uma consequência trágica. Naquele ano, um funcionário do Walmart foi pisoteado até a morte pela multidão ansiosa por ofertas.
No Brasil, a Black Friday chegou em 2010 e rapidamente se popularizou. No entanto, os consumidores devem estar atentos a fraudes. Algumas lojas aumentam os preços antes da data e depois os reduzem para simular descontos.
Assista abaixo o episódio completo do Insight BP sobre a Black Friday:



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