A Bolívia encerrou, neste domingo (19), duas décadas de governos de esquerda ao eleger Rodrigo Paz Pereira (Partido Democrata Cristão) como novo presidente do país.
Com 54,5% dos votos válidos no segundo turno, Paz derrotou o ex-presidente Jorge "Tuto" Quiroga e assumirá o comando do Palácio Quemado a partir de 8 de novembro.
O resultado marca uma virada histórica na política boliviana, desde a vitória de Evo Morales em 2005, o país é governado pelo Movimento ao Socialismo (MAS).
O partido do ex-presidente ficou de fora do segundo turno após uma forte divisão interna entre Luís Arce e Morales.
Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (Movimento de Esquerda Revolucionária), Rodrigo Paz se apresenta como um político moderado, com propostas liberais na economia e discurso social.
Seu principal slogan de campanha foi "capitalismo para todos" e sua proposta central é estimular o setor produtivo sem abandonar os programas sociais.
Durante a campanha, Paz destacou a urgência de tirar o país da grave crise econômica, defendendo medidas como:
- Cortes de impostos;
- Estímulo ao crédito;
- Descentralização orçamentária;
- Um fundo de estabilização do dólar;
- Redução de tarifas e estímulo à formalização econômica.
“O que importa para mim é que as pessoas comam e possam trabalhar, que o Estado não estrague a vida delas”, declarou Paz.





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