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Internacional
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Após 20 anos de partido socialista, Bolívia elege Rodrigo Paz com o slogan: capitalismo para todos

Candidato venceu eleição sem nenhum candidato assumidamente de esquerda.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/10/2025 15:46
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A Bolívia encerrou, neste domingo (19), duas décadas de governos de esquerda ao eleger Rodrigo Paz Pereira (Partido Democrata Cristão) como novo presidente do país

Com 54,5% dos votos válidos no segundo turno, Paz derrotou o ex-presidente Jorge "Tuto" Quiroga e assumirá o comando do Palácio Quemado a partir de 8 de novembro

O resultado marca uma virada histórica na política boliviana, desde a vitória de Evo Morales em 2005, o país é governado pelo Movimento ao Socialismo (MAS).

O partido do ex-presidente ficou de fora do segundo turno após uma forte divisão interna entre Luís Arce e Morales.

Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (Movimento de Esquerda Revolucionária), Rodrigo Paz se apresenta como um político moderado, com propostas liberais na economia e discurso social

Seu principal slogan de campanha foi "capitalismo para todos" e sua proposta central é estimular o setor produtivo sem abandonar os programas sociais.

Durante a campanha, Paz destacou a urgência de tirar o país da grave crise econômica, defendendo medidas como:

  • Cortes de impostos;
  • Estímulo ao crédito;
  • Descentralização orçamentária;
  • Um fundo de estabilização do dólar;
  • Redução de tarifas e estímulo à formalização econômica.
O que importa para mim é que as pessoas comam e possam trabalhar, que o Estado não estrague a vida delas”, declarou Paz.

Quem é Rodrigo Paz Pereira?

Rodrigo Paz Pereira nasceu em Santiago de Compostela, enquanto sua família vivia no exílio. Cresceu em países como Colômbia, Venezuela e Argentina. Voltou para a Bolívia na adolescência, onde se formou em Relações Internacionais. Posteriormente fez mestrado em Gestão Política nos EUA.

Iniciou a carreira política como deputado por Tarija em 2002 e foi prefeito da capital do mesmo departamento entre 2015 e 2020. Após a gestão conseguiu se eleger senador.

Paz conseguiu conquistar o eleitorado com um discurso de moderação, pragmatismo e diálogo. Sua base foi ampliada ao atrair o apoio das classes populares que apoiam o MAS.

Além da agenda econômica, Paz promete reformar o sistema judiciário, modernizar as Forças Armadas, fortalecer as instituições e combater a corrupção

Também defende maior autonomia regional: sua proposta "50-50" prevê que metade dos recursos públicos seja gerida diretamente por departamentos e municípios.

No nosso modelo, o governo central fica com 80% dos recursos e envia 20% ao resto do país. Isso precisa mudar”, afirmou o presidente eleito.

Na diplomacia, já sinalizou aproximação com o Brasil e defendeu uma relação "pragmática" com os Estados Unidos, sem alinhamentos ideológicos automáticos. 

Com inflação acima de 23%, falta de combustíveis, desvalorização da moeda e descrença nas instituições, o novo presidente terá pela frente o desafio de liderar um país socialmente diverso, economicamente combalido e politicamente fragmentado.

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