Segundo o relator, Rodrigo Valadares (União-SE), os atos não se tratavam de um golpe de Estado:
"O que vimos no 8 de janeiro foram atos que, sim, tiveram vandalismo, mas em nada se assemelham a um golpe de Estado. Precisamos da anistia para reparar essas penas desproporcionais e evitar que o sistema judicial seja usado para vingança política. O interesse da esquerda não é a justiça”
Os parlamentares ligados ao governo enxergam o acontecimento de forma diferente e agiram para obstruir a votação.
Antes do início, apresentaram duas Propostas de Emenda à Constituição que ocuparam toda a tarde, obrigando a presidente da comissão, Caroline De Toni (PL-SC), a adiar a votação para amanhã, 11 de setembro.
Dentro do próprio partido do relator, a quem ajudou na obstrução da votação para tentar conseguir o apoio do governo a sua indicação à presidência da Câmara dos Deputados.
Os deputados acreditam que a votação hoje terá um pedido de vista feito pela base governista, adiando ainda mais a decisão.