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Atualidades
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A impunidade é a mãe do caos e alimenta os maiores conflitos da história”, diz secretário-geral da ONU

Brasil Paralelo transmitiu discurso ao vivo, com tradução simultânea.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/9/2025 19:55
Reprodução

O secretário-geral António Guterres abriu nesta terça-feira (23) a 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Em seu discurso, alertou sobre conflitos armados, violações de direitos humanos e a necessidade de fortalecer o multilateralismo.

Guterres abriu sua declaração reafirmando os princípios que levaram à criação da organização.

“Há 80 anos, em um mundo marcado pela guerra, líderes fizeram uma escolha: cooperação sobre o caos, lei sobre a ilegalidade, paz sobre o confronto”.

E continuou:

“Essa escolha criou a ONU não como um sonho de perfeição, mas como uma estratégia prática para a sobrevivência da humanidade.”

O secretário-geral destacou que o mundo vive um momento de múltiplas crises e que os países precisam reafirmar seu compromisso com o direito internacional.

“Nosso mundo se torna cada vez mais multipolar, e isso é positivo. Mas multipolaridade sem instituições multilaterais eficazes pode gerar o caos”, afirmou.

Sobre os conflitos atuais, Guterres fez menções diretas a três frentes: Sudão, Ucrânia e Gaza.

No Sudão, disse que “civis estão sendo massacrados, famintos e silenciados”, convocando os países a pressionarem pela proteção da população.

Em relação à Ucrânia, alertou que “a violência continua matando civis, destruindo estruturas e ameaçando a paz e a segurança globais”, e defendeu “um cessar-fogo total e uma paz duradoura, de acordo com as resoluções da ONU e o direito internacional”.

Ao falar sobre Gaza, classificou o cenário como o mais grave que já presenciou em sua gestão.

“A escala da destruição está além de qualquer conflito que vi em meus anos como secretário-geral. Nada justifica a punição coletiva do povo palestino e a destruição sistemática de Gaza.”

Guterres defendeu a adoção imediata de medidas para encerrar a violência.

“Sabemos o que é necessário: cessar-fogo permanente agora; libertação de todos os reféns agora; acesso humanitário pleno agora.”
  • Acompanhe ao vivo, com tradução simultânea, os discursos de Lula e Trump no canal da Brasil Paralelo.

Direitos humanos e justiça

O secretário-geral reforçou que a defesa dos direitos humanos deve ser central na agenda internacional.

“Direitos humanos não são um ornamento da paz, são o seu alicerce”, disse.

Ele também alertou para os riscos da impunidade.

“Vemos países agindo como se as regras não se aplicassem a eles. Vemos seres humanos tratados como menos que humanos. A impunidade é a mãe do caos e alimenta os maiores conflitos da história.”

Cooperação entre as nações

Ao longo do discurso, Guterres insistiu que a comunidade internacional precisa fazer “cinco escolhas críticas”, sendo a primeira delas enfrentar a guerra.

“Hoje, a violência voltou com uma barbárie que nunca deveria ter sido permitida. Este capítulo não é opcional: é a fundação. E quando a fundação quebra, todo o resto também quebra”, declarou.

Ele ainda ressaltou a necessidade de reforçar o papel da ONU e das instituições multilaterais.

“Nenhum país consegue enfrentar sozinho uma pandemia. Nenhum exército pode parar o aumento das temperaturas. Nenhum algoritmo é capaz de restaurar a confiança quando ela se quebra.”

Para Guterres, a saída está na cooperação entre as nações.

“A melhor forma de silenciar as armas é aumentar o volume da justiça. A verdadeira segurança está na igualdade e na oportunidade para todos.”

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