O uso de métodos contraceptivos como a camisinha e a pílula do dia seguinte são práticas cada vez mais comuns nos relacionamentos, mas não são as únicasformas de controle de natalidade. Existem várias. Grande parte do sucesso das medidas de contracepção vem do investimento de governos e instituições ricas, como o governos dos Estados Unidos e a Fundação Rockefeller.
Como existem problemas nessas práticas que não são comentados, uma parcela de estudiosos elaborou pontos de atenção ao se pensar no impedimento ou na interrupção da gravidez.
Controle de natalidade são as medidas adotadas para que as mulheres não engravidem mesmo mantendo relações íntimas. Governos incentivam o controle a fim de controlar a densidade demográfica de seus países.
Medidas de contracepção organizadas pelo próprio casal, são chamadas de planejamento familiar. As mesmas medidas propagadas pelo governo, são chamadas de controle de natalidade.
Os meios para aplicar o controle de natalidade e o planejamento familiar são semelhantes. Os principais meios são:
pílulas anticoncepcionais femininas;
o uso de preservativo - camisinha;
vasectomia para os homens e ligadura das trompas para as mulheres, cirurgias que impedem a concepção natural após uma relação sexual;
estímulo voltado às mulheres para que sejam mães de poucos filhos ou mesmo que não tenham filhos;
aborto;
sanções penais para aqueles que ultrapassarem o número de filhos imposto pelo governo.
A China, por exemplo, manteve a política do filho único por 37 anos. Nenhum casal poderia conceber mais que um filho sem sofrer pesadas sanções penais e sociais. Na Índia, há um projeto semelhante em curso conforme será detalhado mais abaixo.
Como é feito o controle de natalidade?
O controle de natalidade é feito através do governo ou de outras instituições privadas, como ONGs e fundações particulares. Esses grupos realizam ações sociais para transformar a cultura do país, influenciando as famílias a terem menos filhos.
A Fundação Rockefeller foi uma das instituições privadas pioneiras nesse quesito. O grupo organizou ações para fortalecer o aborto, distribuir contraceptivos e fomentar o planejamento familiar com poucos filhos desde 1942.
A China é um dos governos que realiza um dos controles de natalidade mais rigorosos do mundo. Já os países europeus e o Japão fazem um controle de natalidade contrário ao da China, estimulando as famílias a terem mais filhos.
O controle de natalidade Chinês
Homem protestando contra o rígido controle do Partido Comunista da China.
Em 1979, a China adotou oficialmente a política do filho único. O país passava por um alto crescimento demográfico, e a pobreza gerada pelo regime comunista não permitia que seus habitantes sobrevivessem de forma adequada.
Para solucionar o problema da fome, o Partido começou a incentivar o aborto e a multar os casais que moravam nas cidades e tinham mais de 1 filho. Para aqueles que moravam no campo e a primeira concepção havia gerado uma filha mulher, o Partido permitia que o casal tentasse gerar um filho homem.
A permissão do filho homem visava permitir aos camponeses a terem uma melhor condição de trabalho, já que os homens poderiam ajudar mais nas tarefas do campo.
Famílias que têm vários filhos na China podem até ser presas, e crianças nascidas na ilegalidade muitas vezes não têm reconhecimento formal por parte do Estado, especialmente as do campo.