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Economia
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A Mentalidade Anticapitalista: conheça o livro que combate preconceitos contra o livre mercado

A Mentalidade Anticapitalista é um tratado sobre economia e liberdade que destrincha os motivos do capitalismo ser tão combatido. Conheça a obra aqui.

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Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
23/7/2025 17:23
Mises diante da competição entre capitalismo e comunismo/socialismo.

Por que tantas pessoas, século após século, nutrem uma hostilidade quase instintiva contra o capitalismo? Essa é a pergunta central do livro A Mentalidade Anticapitalista de Ludwig Von Mises, o economista que previu a queda da União Soviética. 

Ao longo de suas páginas, o liberal austríaco cava as trincheiras da psicologia humana, passando por análises técnicas sobre economia e filosóficas sobre liberdade. 

Atual até os dias de hoje, A Mentalidade Anticapitalista é um tratado sobre o liberalismo que entrou para a história por atacar mitos e esclarecer preconceitos a respeito do sistema econômico que mais enriqueceu a humanidade em toda a sua história. 

O que você vai encontrar neste artigo?

O que é A Mentalidade Anticapitalista e o que diz o livro?

A Mentalidade Anticapitalista é uma análise de preconceitos que rejeitam os princípios do livre mercado e da propriedade privada

A visão parte da crença de que o capitalismo é injusto, materialista e corruptor dos valores humanos, sendo acusado de fomentar desigualdade, arruinar as artes e concentrar poder. 

Em seu texto, Ludwig von Mises demonstra que essa oposição raramente nasce de uma análise racional. Na maioria das vezes, ela é fruto da:

  • frustração pessoal, 
  • ressentimento contra o sucesso alheio e 
  • desejo de encontrar um culpado externo para os próprios fracassos.

Ao longo do livro, ele analisa porque essa mentalidade se disseminou mesmo em sociedades que prosperaram graças à liberdade econômica

Mises desmonta as ilusões que sustentam a hostilidade ao capitalismo: a falsa “justiça social”, a nostalgia por uma suposta “idade de ouro” artística e a crença na superioridade do planejamento estatal. 

Regimes autoritários

O autor mostra como essa mentalidade pavimentou o caminho para regimes autoritários, sempre em nome de uma liberdade ilusória. 

Lendo esta obra, é possível compreender não apenas os argumentos econômicos, mas também os fatores psicológicos, culturais e políticos que alimentam a rejeição ao capitalismo

Mais do que um livro sobre economia, é uma reflexão profunda sobre liberdade, responsabilidade individual e os perigos do coletivismo. Para ouvir o livro completo, acesse o Teller.

O Consumidor Soberano

Mises começa seu livro com uma leitura histórica: antes, as massas eram pobres, servos, escravos. Com o capitalismo e a produção em massa, elas se tornaram consumidoras, pessoas que compram e têm poder de escolha. Isso elevou o “homem comum” à condição de burguês (alguém com acesso a bens e conforto).

Quando o público compra algo, está “votando” para que aquela empresa continue produzindo. Cada centavo é como um voto. Se as pessoas deixam de comprar um produto, a empresa que o fabrica perde dinheiro e pode quebrar. Por isso, mesmo os maiores empresários dependem da aprovação do público. Se não agradarem, perdem.

Artigos de luxo para ricos existem, mas ocupam um espaço pequeno. As empresas gigantes crescem porque atendem milhões de pessoas comuns com produtos acessíveis.

Em uma economia de mercado sem interferência política excessiva, cada pessoa pode decidir como viver, escolher o que comprar e o que vender. Não existe uma autoridade obrigando todos a seguir um “plano oficial”. A única limitação real é a escassez de recursos da natureza, não a coerção do Estado.

Mises não está dizendo que isso é “certo” ou “errado” do ponto de vista filosófico. Ele apenas mostra como o sistema funciona: as empresas só enriquecem se servirem ao consumidor da melhor forma possível.

Esse conceito de Mises é um dos principais pilares de toda a Escola Austríaca de Economia. Assine o Núcleo de Formação da Brasil Paralelo e faça o curso: Introdução à Escola Austríaca para entender uma forma única de pensar economia.

O capitalismo como motor da prosperidade

O capitalismo trouxe ao homem comum coisas que antes nem os reis tinham, como carros, geladeiras e TVs. Mas isso não significa que ficam felizes para sempre. Assim que conseguem algo, querem outra coisa. Isso é natural e saudável, porque essa insatisfação é o que faz avançar, criar, produzir e melhorar a vida.

Mises comparou as condições de vida de vários americanos contemporâneos a ele e chegou à conclusão que muitos deles não percebiam que viviam no maior padrão de vida do mundo

Tinham conforto que era um sonho em países socialistas ou pobres. Mesmo assim, reclamavam e invejavam o que não tinham. Essa ambição não é ruim em si. O problema é como tentam satisfazê-la.

O erro, segundo Mises, está nas escolhas políticas. As pessoas querem prosperidade, mas apoiam ideologias e políticas que enfraquecem a economia e destroem a cooperação social (como restrições ao mercado e controle estatal excessivo). Resultado: medidas populares de curto prazo, mas que no longo prazo levam à pobreza e ao colapso.

De acordo com Mises, só existe um jeito sustentável de elevar o padrão de vida: Aumentar a quantidade de capital investido por trabalhador (máquinas, tecnologia, infraestrutura). Quanto mais capital, maior a produtividade, o que gera mais produtos mais baratos e melhores e uma vida melhor para todos. Esse é o milagre do capitalismo de Mises.

Mises questiona: por que tantas pessoas e governos condenam o capitalismo, se é ele que tornou nossas vidas mais confortáveis? Por que romantizar “os bons velhos tempos”, que eram miseráveis, ou até a realidade dura dos países comunistas?

Boa parte disso se deve ao fato de que as pessoas não entendem o que é o capitalismo de fato. Não cometa esse erro. Assine o Núcleo de Formação da Brasil Paralelo e faça o curso: O que é Capitalismo.

A Sociedade de Status e o Capitalismo

Nessa sessão, Mises introduz dois novos conceitos ao livro.

Sociedade de Status: No passado, quem era rico (aristocrata) não devia isso ao mercado, mas à conquista, privilégios herdados ou favores.Sua riqueza não dependia do que as pessoas comuns queriam.

Capitalismo: A riqueza vem de atender às necessidades dos consumidores. Quem não satisfaz o público perde tudo. Não há garantias, só sucesso enquanto for útil.

Antes, nascer camponês significava morrer camponês. Sua posição era fixa por lei e costume. O capitalismo derrubou isso com igualdade perante a lei, dando liberdade para qualquer um tentar subir na vida.

Alguns dizem que a sociedade capitalista é “materialista” e que antes existiam padrões nobres, mas isso é um mito. A aristocracia antiga não era virtuosa por natureza, era formada por quem venceu guerras e intrigas políticas. Não era um sistema moralmente superior.

Segundo Mises, muitos acham injusto que pessoas “sem mérito” fiquem ricas e que artistas ou intelectuais ganhem menos que cantores ou fabricantes de refrigerante. A isso Mises responde: o capitalismo não premia “mérito absoluto” (virtude, genialidade), mas sim o que as pessoas querem pagar.

Exemplo: Se milhões querem Pinkapinka (um refrigerante fictício citado por Mises), quem fornece Pinkapinka ficará rico, não o poeta.

Mises ainda elabora a lógica do mercado democrático em três pilares:

  • Cada compra é um voto.
  • Quem agrada mais pessoas com preços melhores acumula mais votos (dinheiro).
  • Para quem acha injusto, a regra é clara: tente competir oferecendo algo que as pessoas prefiram. O capitalismo dá oportunidade, mas não garante resultado.

O capitalismo não pode corrigir tudo. Desigualdades naturais (doença, limitações físicas ou mentais) continuam existindo. Mas a mobilidade social é maior do que nunca, porque não existe barreira legal impedindo que alguém tente subir.

Entender a desigualdade como um todo leva tempo de estudo. Se aprofunde no tema com o artigo sobre desigualdade social da Brasil Paralelo.

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