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Política
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Trump anuncia histórica reversão de sanções à Síria:"Deixaremos terem uma chance de grandeza"

Medida visa inaugurar uma nova era para o país do Oriente Médio e reconfigura o xadrez geopolítico regional.

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Publicado em
13/5/2025 17:48
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Após anos de sanções severas que buscavam isolar a Síria e pressionar o governo de Bashar al-Assad, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma mudança surpreendente. Em um discurso, ele revelou que pretende remover as restrições impostas pelo governo americano.

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O impacto das sanções na Síria

As sanções dos EUA contra a Síria se intensificaram após o início da guerra civil em 2011. Um exemplo é a "Lei César", implementada em 2020, que impôs um bloqueio econômico rigoroso. Essa lei pune pessoas e empresas que fazem negócios com o governo sírio em setores importantes, como energia e construção. O principal objetivo das sanções sempre foi responsabilizar Assad por violações de direitos humanos e pelo uso de armas químicas.

Essas restrições tiveram um grande impacto na economia síria e na vida das pessoas, dificultando o acesso a bens essenciais e a reconstrução do país devastado pela guerra.

A justificativa de Trump

Ao anunciar o fim das sanções, Trump disse::

"Ordenarei o fim das sanções contra a Síria para dar a eles uma chance de grandeza".

A declaração não foi acompanhada, inicialmente, de um detalhamento sobre o cronograma exato para a remoção das restrições, nem sobre eventuais condições ou contrapartidas exigidas do governo sírio. 

A expressão "chance de grandeza" sugere uma aposta na capacidade da Síria de se reerguer e buscar um novo caminho, uma vez livre das pressões econômicas impostas pelos EUA. 

Implicações geopolíticas

Se essa decisão for implementada, pode mudar bastante a situação no Oriente Médio. Isso pode afetar as relações de poder na região, especialmente entre aliados da Síria, como Irã e Rússia, e países como Turquia e Israel. A medida poderia permitir investimentos na reconstrução da Síria e melhorar as relações diplomáticas de Damasco com outros países.

Por outro lado, essa decisão deve enfrentar bastante debate e oposição nos Estados Unidos, especialmente entre membros do Congresso e organizações de direitos humanos, que podem ver isso como um erro ao apoiar um regime problemático. Aliados dos EUA na Europa e no Oriente Médio também poderão ter reações variadas, desde cautela até críticas.

"Ordenarei o fim das sanções contra a Síria para dar a eles uma chance de grandeza", afirmou. 

A declaração não foi acompanhada, inicialmente, de um detalhamento sobre o cronograma exato para a remoção das restrições, nem sobre eventuais condições ou contrapartidas exigidas do governo sírio. 

A expressão "chance de grandeza" sugere uma aposta na capacidade da Síria de se reerguer e buscar um novo caminho, uma vez livre das pressões econômicas impostas pelos EUA. 

A decisão de remover as sanções contra a Síria, se plenamente implementada, tem o potencial de reconfigurar drasticamente o xadrez geopolítico do Oriente Médio. Poderia alterar o balanço de poder regional, influenciando as dinâmicas entre Irã, Rússia (principais aliados de Assad), Turquia, Israel e as nações árabes do Golfo. 

A medida pode abrir portas para investimentos na reconstrução síria e para a normalização das relações diplomáticas de Damasco com outros países. 

Contudo, também é esperado intenso debate e provável oposição dentro dos Estados Unidos, tanto no Congresso quanto entre analistas de política externa e organizações de direitos humanos, que podem ver a decisão como uma concessão prematura a um regime com um histórico problemático. 

Aliados tradicionais dos EUA na Europa e no Oriente Médio também reagirão à mudança, com posições que podem variar da cautela ao apoio ou à crítica aberta.

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