A nova versão live-action de "Branca de Neve", produzida pela Walt Disney Company e estrelada por Rachel Zegler, confirma a remoção de uma cena icônica presente na animação original de 1937: o momento em que a princesa faz uma oração antes de dormir. 

A ausência desta cena no filme intensificou discussões online sobre as adaptações de clássicos e as escolhas editoriais do estúdio ao atualizar histórias para o público contemporâneo.

A oração original e a nova abordagem no Live-Action

Um momento da animação original marcante mostra Branca de Neve, após encontrar refúgio na casa dos sete anões, ajoelhada ao lado de uma cama e rezando, pedindo bênçãos para seus novos amigos. A cena, de 1937, é lembrada por seu tom singelo e conotação religiosa. 

Análises do novo filme live-action confirmam que esta sequência específica não está presente. No lugar onde a cena poderia ocorrer na narrativa, o filme opta por desenvolver outros aspectos da história ou da personagem, efetivamente substituindo o momento da oração por conteúdo distinto.

Modernização da Disney: Anti-Cristã?

A remoção da cena se insere no contexto mais amplo da modernização da história de Branca de Neve, um objetivo declarado pela Disney e pela equipe de produção, incluindo a atriz Rachel Zegler. 

O estúdio tem buscado adaptar seus contos de fadas clássicos para refletir valores e sensibilidades atuais, o que frequentemente envolve alterações significativas em roteiro, personagens e temas. 

Outras mudanças nesse remake já foram debatidos, como a representação dos companheiros da princesa como "criaturas mágicas" e o foco no desejo de liderança da protagonista. 

Reações e a discussão sobre representação religiosa e fidelidade

A confirmação da ausência da cena de oração gerou reações diversas online e entre críticos culturais. Parte do público expressou desapontamento pela omissão de um elemento considerado tradicional e com significado religioso, enquanto outros podem ver a mudança como parte natural da adaptação da obra. 

O episódio alimenta o debate contínuo sobre o equilíbrio entre fidelidade artística às obras originais e a liberdade de reinterpretação criativa. 

Questões sobre a presença ou ausência de elementos religiosos em produções de grande alcance da Disney e a responsabilidade corporativa na gestão de seu legado cultural permanecem em discussão, especialmente na ausência de uma explicação oficial do estúdio sobre esta alteração específica.