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Política
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Governo desiste de prolongar validade dos alimentos para reduzir preços

Nos bastidores, governistas afirmam que pressão nas redes foi importante para que governo mudasse de opinião.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/1/2025 15:46
reprodução Google

O governo abandonou a proposta de estender a validade dos alimentos. A ideia partiu da Associação Brasileira de Supermercados e ganhou força durante uma reunião entre o presidente Lula e seus ministros, realizada no dia 22 de janeiro. Eles discutiam formas de tornar os alimentos mais baratos, sobretudo os da cesta básica. 

No encontro, o presidente enfatizou a necessidade de o governo atuar para controlar o custo da comida, devido ao impacto nas despesas básicas dos trabalhadores.

Uma série de parlamentares disse que “Lula prometeu picanha e quis entregar comida fora da validade”. Por outro lado, governistas afirmam que nunca ideia partiu de varejistas e nunca consideraram aceitá-la. 

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Inflação atual dos alimentos

A inflação anual dos alimentos é de 7,70%, superando outros segmentos econômicos. Foi bem superior ao IPCA de 2024: 4,87%, de acordo com o IBGE.

  • O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o indicador oficial da inflação no Brasil, medindo a variação de preços de bens e serviços consumidos pelas famílias. Calculado mensalmente pelo IBGE, reflete o custo de vida e orienta políticas econômicas.

Diante disso, o ministro da Casa Civil anunciou apoio à proposta de "intervenção no preço dos alimentos" após ouvir a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). 

Uma das soluções discutidas foi permitir a venda de produtos não perecíveis, como biscoitos e massas, por preços menores mesmo após o vencimento do prazo de validade indicado no rótulo. 

Em países como os EUA e Canadá, é comum o uso do termo Best Before (Melhor antes de) em etiquetas, sugerindo uma data até a qual o produto é melhor consumido, sem obrigar o descarte imediato. 

Por exemplo: você compra um pacote de biscoitos escrito “melhor até 20 de fevereiro”, o que significa que é o período em que o consumo do alimento é mais adequado. A estratégia indica o período mínimo em que os alimentos mantêm seu sabor e valor nutricional. 

Logo após a repercussão, o governo desmentiu a hipótese de que irá permitir a venda de alimentos fora do prazo de vencimento. Em entrevista à CNN, o ministro Rui Costa afirmou:

“O presidente Lula se reuniu com as entidades atacadistas de supermercado no final do ano passado e elas apresentaram um conjunto de sugestões, foram várias”, disse. “A venda de produtos com validade vencida não é a cultura, nem a prática do Brasil. Para alimentos, para uso pessoal, eu acho que não faz parte da nossa cultura isso e não está no nosso cenário adotar essa medida”.

Críticos falam que proposta apresenta riscos à saúde

Críticos alertam para o período da proposta, uma vez que pode causar riscos à saúde pública. Eles argumentam que o Brasil enfrenta desafios particulares quanto à fiscalização e manutenção de padrões de qualidade, ao contrário de outras nações.

A senadora Damares Alves publicou em seu perfil no X: 

“Alimento vencido? É isso mesmo?” 

Defensores acreditam que essa medida poderia não só diminuir o desperdício de alimentos, mas também tornar alguns produtos mais acessíveis para pessoas de baixa renda, apresentando uma alternativa diante da inflação. A presidente do PT Gleisi Hoffmann afirmou que oposição à medida é reação ao projeto de Lula de baratear os alimentos:

“Bastou o presidente Lula afirmar  que vai colocar comida na mesa do povo trabalhador e a reação contrária começou. Baixar o preço dos alimentos é realmente um desafio, especialmente num país em que as políticas de abastecimento  e estocagem foram destruídas”, afirma. 

Esta proposta surgiu anteriormente em 2022 e foi recusada devido às críticas. A proposta dos varejistas não incluía alimentos perecíveis. 

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