O governo americano confirmou mais um ataque cinético contra um barco suspeito de traficar drogas no Caribe.
Segundo Hegseth, a embarcação destruída era operada por uma organização que os EUA registram como Grupo Terrorista Designado. Ele não identificou qual organização
O secretário também destacou que o navio passava por águas internacionais no Mar do Caribe e foi atingido sem que forças americanas fossem feridas.
Três homens, que foram identificados pelo governo americano como “narco‑terroristas”, morreram na ação.
Essa série de ataques faz parte de uma ofensiva mais ampla do governo Trump contra o tráfico de drogas, em especial originadas na Venezuela ou próximas à região.
O governo americano movimentou cerca de 10 mil soldados e oito navios de guerra para a costa da Venezuela, na maior movimentação na região desde a década de 1960.
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Conforme dados públicos, ao menos 69 suspeitos de tráfico de drogas foram mortos nas operações até o momento.
A justificativa oficial é que tais embarcações representam um risco à segurança dos EUA, por fornecer entorpecentes para o país e financiar organizações criminosas, como o A operação foi autorizada por Trump e anunciada pelo secretário da Guerra, Pete Hegseth. Esta já é a décima sétima ação desse tipo...
Hegseth publicou um vídeo de cerca de 20 segundos que mostra o barco navegando antes da explosão:
Questionado por jornalistas em outubro, Trump disse que não precisa de uma autorização do Congresso para ações do tipo e afirmou que vai seguir com os ataques:
"Não vou necessariamente pedir uma declaração de guerra…Acho que estamos apenas tentando matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las."
Na mesma ocasião, o presidente disse que não teria problemas em levar a questão para o parlamento, convencido de que teria apoio da maioria:
"Nós vamos. Não vejo nenhuma perda em ir…Vamos dizer a eles o que vamos fazer e acho que eles provavelmente vão gostar, exceto pelos lunáticos radicais de esquerda."
Há, porém, controvérsias. Membros do Congresso dos EUA, em especial senadores democratas, questionaram a legalidade dessas operações.
Eles argumentam que não há clareza se as tropas têm autoridade para conduzir ataques militares contra navios em águas internacionais sem declaração formal de guerra.
“A noção de ataques cinéticos sem realmente apreender e demonstrar ao público americano que estes barcos estavam carregando drogas e eram todos criminosos, acho que é um grande erro e mina a confiança nas ações da administração”, afirmou o democrata Mark Warner.
Por outro lado, aliados republicanos elogiam a iniciativa como uma proteção aos jovens americanos e às comunidades atingidas pelo fluxo de fentanil e outras drogas.







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