Estrela de Hollywood afirma que crianças não devem ser celebridades: elas “devem brincar e ir à escola”

“Eu sinto que foi quase por um milagre que eu não fui prejudicada, além da ajuda de meus pais superprotetores maravilhosos. Você não gosta quando é uma criança e você é grato por isto quando é um adulto. Eu já ouvi muitas histórias ruins para pensar que qualquer criança deva ser parte disso [Hollywood]”, afirmou a ganhadora do Oscar.

• Leia mais: os filmes de Hollywood estão cada vez mais ideologizados. O que está acontecendo?

Boa parte de suas preocupações sobre o estrelato de crianças envolvem sua experiência pessoal de ser sexualizada como uma atriz mirim. Portman afirma que as formas como foi sexualizada “tiraram de mim minha própria sexualidade porque isto me deixava com medo”.

Em resposta à sua sexualização precoce, Natalie Portman mudou seu comportamento com o passar dos anos. Em outra entrevista ela afirmou:

“Algumas pessoas tinham essa impressão de que eu era super séria, puritana e conservadora e que isso foi piorando à medida que eu envelheci.

Eu conscientemente cultivei isso, porque foi uma forma de me sentir segura. Quando alguém te respeita, ele não vai te objetificar. Nessa idade, você tem a sua sexualidade, seus desejos próprios e suas vontades de explorar as coisas… mas não necessariamente você se sente segura. É você que constrói essa fortaleza”.

Fundamentalmente, Portman acredita que crianças devem gastar sua infância sendo crianças.

• Estudo mostra que amigos são mais influentes que os pais na educação dos filhos.

“Ultimamente, eu não acredito que as crianças devam trabalhar. Eu penso que as crianças devem brincar e ir à escola”.

Em 1994, Natalie Portman iniciou sua carreira de atriz mirim fazendo o papel de Mathilda, em "O Profissional”. No mesmo ano, ela atuou como Padmé Amidala em “Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma”.