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Economia
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Esse homem viu o dinheiro da sua família perder metade do valor da noite para o dia por causa do governo, mas descobriu como reagir: “não era sobre ficar rico. Era sobre liberdade”

Naquela noite de janeiro de 1994, a França decidiu, sozinha, que o dinheiro do Senegal valeria metade do que valia no dia anterior.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
7/5/2025 14:35
Fodé Diop vivia no Senegal e descobriu no bitcoin um caminho para a liberdade. Foto: divulgação no X do perfil @diopfode.

Fodé Diop vivia no Senegal no ano de 1994. Nesta época, o país já era independente e não estava mais sob o controle da França. Contudo, mesmo que o controle político não existisse mais, Senegal continuava submetido ao controle financeiro.

A moeda nacional, o franco CFA, era impressa em Paris, regulada pelo Tesouro francês e atrelada ao franco francês em uma taxa fixa. O povo senegalês não votava sobre isso, não tinha poder de decisão e tampouco compreendia o verdadeiro impacto desse arranjo.

Tudo parecia estável, até que uma canetada mudou tudo

Na noite de 11 de janeiro de 1994, representantes franceses se reuniram com autoridades africanas e decidiram, a portas fechadas, que o valor do franco CFA cairia pela metade. 

A desvalorização foi imposta pela França, com apoio do FMI, para proteger seus próprios interesses: reduzir déficits comerciais africanos, facilitar exportações e manter controle sobre as ex-colônias. 

Com a medida, Paris dobrou seu poder de compra na região, mas milhões de africanos perderam suas economias da noite para o dia.

O anúncio foi feito à meia-noite. Quando os senegaleses acordaram, seu poder de compra tinha evaporado. Famílias inteiras perderam tudo que haviam economizado. Empresas quebraram. Estudantes tiveram seus planos interrompidos. E ninguém pôde fazer nada.

Fodé tinha 18 anos. Estava prestes a viajar para os Estados Unidos com uma bolsa de estudos, fruto de sua dedicação nos esportes e nos estudos. Sua família havia se sacrificado por anos para guardar o suficiente. 

Em questão de horas, aquele esforço virou pó. Não foi por inflação, crise bancária ou erro de governo local. Foi porque outro país decidiu, sozinho, quanto valia o dinheiro dos senegaleses.

Mesmo diante dessa crise, o pai de Fodé, que era professor universitário, vendeu os direitos autorais de seu livro para conseguir fazer com que o filho viajasse aos Estados Unidos. Mesmo no final dando certo, aquele episódio marcaria a vida de Fondé para sempre. 

Ele descobriu uma forma de não ser mais prejudicado por governos

Anos depois, já formado e trabalhando na área de tecnologia, Fodé encontrou um texto que mudaria sua vida: o white paper do Bitcoin, um documento publicado em 2008 por Satoshi Nakamoto, descrevendo pela primeira vez a ideia de um sistema de dinheiro eletrônico descentralizado, sem controle de governos ou bancos centrais. 

Ali, ele viu algo que nunca imaginou possível, um sistema financeiro que ninguém poderia controlar, manipular ou desvalorizar de uma hora para outra. 

“Foi como tomar a pílula vermelha de Matrix. Naquele momento, decidi dedicar o resto da minha vida a isso.”, disse ele. 

Ele mergulhou de cabeça. Aprendeu a programar, participou de eventos, conheceu os principais desenvolvedores da rede e passou a organizar encontros no Senegal para ensinar sua comunidade a usar o Bitcoin. 

Levava celulares doados, montava carteiras digitais e explicava como enviar e receber dinheiro sem depender de bancos ou do governo. Para Fodé, não era sobre ficar rico. Era sobre liberdade.

Hoje, ele lidera uma verdadeira missão de educação financeira no Oeste Africano, onde a população ainda vive sob o peso de um sistema monetário herdado da colonização. E usa o Bitcoin como ferramenta de resistência.

Se você quer entender por que o Bitcoin se tornou uma esperança para povos inteiros que sofrem com moedas fracas, governos autoritários e manipulação estatal, assista à nossa aula gratuita.

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