“Espero que o documentário gere vida, que as pessoas tenham esperança ao assisti-lo” O que esperar do novo documentário da BP?

Veja uma das impressões que foram compartilhadas na noite de pré-estreia do novo Original BP A Fantástica Fábrica da Sanidade:

“A produção abriu diversas janelas, com certeza todos vão fazer novos questionamentos sobre o tema da saúde mental”.

Segunda-feira, 23 de janeiro de 2023 foi noite de pré-estreia. O evento contou com a presença de psicólogos, psiquiatras, terapeutas e outros profissionais especialistas que contribuíram com a produção do documentário, além de influenciadores e outros convidados especiais.

O evento aconteceu no cinema Reserva Cultural, na Avenida Paulista, no coração da capital paulista.

Luis Enrique, graduado em psicologia e filosofia, especialista em Logoterapia, um dos entrevistados do documentário, esteve presente na pré-estreia e dividiu suas expectativas:

“O vazio existencial é a grande patologia do nosso tempo. (...) Um dos meios possíveis para superar esses problemas é viver uma vida com valor, por isso Frankl é um grande antídoto para nosso tempo”.

Lucas Araújo, diretor do documentário falou do seus objetivos com a produção:

“Espero que o documentário gere vida, que as pessoas tenham esperança ao assisti-lo. É uma produção que fala de doenças, transtornos, mas para que no fim as pessoas encontrem vida”.

Após a recepção, os convidados se reuniram para assistir ao primeiro episódio da trilogia "A Fantástica Fábrica da Sanidade".

Henrique Viana, sócio-fundador da Brasil Paralelo, abriu o evento. Em sua fala, o sócio destacou como a empresa cresceu abordando diversos assuntos, dentre eles questões políticas. Henrique ressalta:

“Falamos de política, mas não só disso, abordamos vários temas, somos uma empresa de mídia e muitas das nossas produções tocam em questões políticas. Como a trilogia que vamos apresentar hoje, seu tema não fala de política diretamente, mas impacta nela.”

O sócio fechou a apresentação apontando que o tema da saúde mental é um dos mais importantes já abordados pela Brasil Paralelo. Por fim, Henrique Viana anunciou uma novidade.

Filipe Valerim, sócio-fundador da Brasil Paralelo subiu ao palco e exibiu exclusivamente para os convidados o teaser oficial de A Oficina do Diabo, primeira obra ficcional da BP.

Após comentar um pouco sobre essa produção inédita que está dirigindo, Filipe Valerim fechou a abertura dizendo:

“É uma missão audaciosa adaptar a obra de C.S. Lewis e criar um universo, personagens e toda uma ambientação inspirada em sua obra. Esta produção é um grande passo da Brasil Paralelo. Faz parte do seu papel tornar acessível essas histórias que perduram no tempo e popularizá-las para o grande público.”

Após a fala de Valerim, o primeiro episódio da trilogia A Fantástica Fábrica da Sanidade foi exibido.

Após o filme, Henrique Viana conduziu um breve bate-papo com Juan Montaño, roteirista da trilogia, e com Luis Enrique e Ricardo Ventura, especialistas consultados e entrevistados em "A Fantástica Fábrica da Sanidade".

Para Juan, um dos desafios da produção foi contemplar os aspectos teóricos e emocionais da tese e apresentar tudo em uma produção bem concatenada.

Para o logoterapeuta Luis Enrique, existem três dimensões da depressão que precisam ser compreendidas. Uma envolve problemas de sinapse no cérebro, outra envolve as experiências sociais e pessoais de cada pessoa. A última, está associada ao vazio existencial que acomete boa parte da população mundial.

Ricardo Ventura, criador de conteúdo digital, docente de pós-graduação, psicanalista, apresentador e palestrante afirmou:

“A internet virou um bando de imperfeitos buscando a perfeição do outro. Nós nunca vamos conseguir essa perfeição.”

Abordando a questão do abuso de remédios, um dos temas da trilogia, Ricardo Ventura pontuou:

“Muitos dos que se remediam apenas têm medo de viver, de ter experiências, não querem aprender com o amor, com a dor, com a frustração, em suma, com a vida.”

Luis Enrique concluiu a conversa complementando Ventura:

“Quanto mais hedonistas nós somos, mais vulneráveis estaremos no caminho da automedicação.”

Após a exibição do primeiro episódio e da roda de conversa, alguns dos convidados dividiram suas impressões sobre a produção:

Ricardo Ventura - “A produção abriu diversas janelas, com certeza todos vão fazer novos questionamentos sobre o tema da saúde mental, sobre o que está acontecendo hoje. É um tema super necessário”

O Doutor Saulo Barbosa, médico e psiquiatra, disse que viu na trilogia uma produção muito bem equilibrada que olha para todas as faces do problema.