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Deputada federal do PSOL surge como opção para 2026 em São Paulo.
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A Deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) passou a ser cotada como possível candidata ao governo de São Paulo nas eleições de 2026, substituindo Guilherme Boulos, que concorreria ao Senado.
A informação foi publicada pelo jornal O Globo, apontando conversas iniciais no PSOL sobre a estratégia eleitoral.
Érika Hilton, nascida em Franco da Rocha (SP) em 1992, foi a primeira mulher trans eleita vereadora em São Paulo, em 2020. Dois anos depois, foi eleita deputada federal com 256.903 votos.
Filiada ao PSOL, ela defende os direitos de pessoas negras e LGBT, ganhando projeção nacional e internacional por sua trajetória da periferia ao Congresso.
"Posso, sim [concorrer ao governo]. É um debate incipiente, conversas ainda precisam ser feitas."
Hilton confirmou ao O Globo a possibilidade de concorrer. "Posso, sim. As conversas ainda precisam ser feitas", declarou, destacando que o debate no partido é preliminar.
A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, reforçou a viabilidade da candidatura, elogiando o destaque de Hilton no Congresso. Já Boulos, que disputou a prefeitura de São Paulo em 2024, seria realocado para buscar uma vaga no Senado, segundo fontes do partido.
O plano marca uma mudança na esquerda paulista, com Boulos cedendo espaço para fortalecer a chapa do PSOL e Hilton ganhando projeção como potencial primeira governadora trans do estado. A discussão, porém, ainda depende de alinhamentos internos nas próximas semanas.
A movimentação ocorre em um cenário competitivo. O atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pode buscar a reeleição ou a Presidência, abrindo espaço na disputa.
Outros nomes da esquerda, como Márcio França (PSB) e Alexandre Padilha (PT), também são cotados, segundo o O Globo, enquanto o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) sinaliza interesse no Palácio dos Bandeirantes.
Críticos apontam que a divisão na esquerda pode enfraquecer o bloco contra Tarcísio. A ascensão de Hilton é vista como aposta em sua popularidade, mas o PSOL ainda avalia os riscos eleitorais.
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