Entre os dias 6 e 7 de agosto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou eleições online para a escolha de seus novos representantes. Cada estado escolheu dois representantes, totalizando 54 conselheiros eleitos. Mais de 408 mil médicos participaram, o que representa 75% dos aptos a votar. Os mandatos começam em 1º de outubro de 2024 e terminaram em 30 de setembro de 2029.
O jornalismo da Brasil Paralelo entrou em contato com o Conselho Federal de Medicina para saber se a autarquia já possui um panorama das eleições. A assessoria de imprensa informou que o relatório está sendo elaborado, mas ainda não tem prazo para ficar pronto.
O relatório vai ajudar a entender os rumos da administração da medicina no Brasil.
Participação de Entidades e Políticos
O pleito contou com a participação de entidades da sociedade civil e políticos. Discussões sobre práticas que, segundo uma parte da categoria, negariam as evidências científicas, também entraram no debate. Membros da Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia (ABMMD) organizaram um manifesto pedindo que os eleitores votassem em candidatos atentos a essas questões. O grupo é formado por profissionais que apoiam o PT.
Um candidato apoiado pelo grupo foi eleito. Eduardo Jorge Fonseca Lima vai ocupar a cadeira de conselheiro pelo estado de Pernambuco.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) apoiou Francisco Cardoso Alves, infectologista que ganhou notoriedade durante a pandemia de covid-19 por defender o uso de corticoide em infectados. Alves venceu a eleição e irá assumir a cadeira do estado de São Paulo. Já o candidato apoiado pelas deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Fabiana Barroso (PL-SP), Armando Lobato, foi derrotado e ficou em último lugar na disputa pela cadeira do Espírito Santo.



.webp)



.jpg)
.jpg)

.jpg)














