O que o Bolsonaro disse nas manifestações do dia 25 de fevereiro?
Transcrição completa do discurso:
“Meu Deus, esse povo brasileiro não merece estar vivendo esse momento. Hoje, tão poucos, pouquíssimos, causam tantos males a todos nós. Nós sabemos que o mal não é eterno. Mas lá, na caixa de ferramentas, que é a Bíblia brasileira, que é a Bíblia cristã, está escrito que nós devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance. Quando não for mais possível, entreguemos nas mãos de Deus.
Nós ainda podemos fazer muito pela nossa pátria. A liberdade é um bem maior. Mas ao longo dos meus 4 anos de presidente da República, nós aprendemos que esse bem não é pétreo. Não é eterno. Como um grande amor, todos os dias você tem de se preocupar com a sua liberdade.
Lembro lá, nos idos de 2018, no dia meia dúzia de setembro, em Juiz de Fora, cidade do nosso governador Zema, eu fui covardemente agredido. Um cara…, um cara ex-filiado ao Psol me esfaqueou. E eu lembro muito bem, fui muito bem atendido por médicos e enfermeiros da Santa Casa de Juiz de Fora. Depois vim para o Einstein aqui em São Paulo. Nas mãos do doutor Macedo, outro milagre.
Logicamente que devo minha vida a Deus. Mas me lembro muito bem, naqueles momentos de rara lucidez, eu pedia apenas uma coisa a Deus: que ele não deixasse órfã a minha filha Laura, então 7 anos de idade.
Por que eu falei isso? Porque quando a gente fala ‘Estado Democrático de Direito’, quando ele não é respeitado, nós fabricamos, ou melhor, aquela minoria fabrica órfãos de pais vivos. É lamentável o que vem acontecendo. O abuso por parte de alguns, que trazem a insegurança para todos nós.
Quem sou eu? Eu sou igual a vocês. Só que do lado em direção a Curitiba, da pequena cidade de Eldorado Paulista. Talvez 4.000 habitantes. Mas ali, eu me criei. Ali, eu conheci a luta armada em 1970, onde foi executado pela esquerda, a pauladas, o tenente da então Força Pública de São Paulo Alberto Mendes Júnior.
Quis o destino que eu entrasse na carreira das armas. Cursasse a Escola Preparatória de Cadetes em Campinas, a Academia Militar em Resende e saísse mundo afora. Minha última unidade de combate foi na longínqua Nioaque, Mato Grosso do Sul. Dali voltei para o Rio e entrei em uma campanha de vereador. Sem nada, consegui me eleger. Depois, me elegi deputado federal. Fiquei por 28 anos dentro da Câmara, muitas vezes, discursando para as paredes. Mas sentia que algo estava por acontecer.
Em 2014, disse que seria presidente da República lá no sagrado pátio da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende. E aconteceu. E eu tinha que fazer algo diferente do que sempre fizeram pelo Brasil. Escolhi, após a posse, ministros técnicos e combatentes. Muitos, hoje, consagrados na política, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O homem que pegou um orçamento minúsculo e fez grandes obras pelo país. E não foram só obras de infraestrutura não. Obras também em portos e aeroportos, que são de infraestrutura, mas obviamente, fora da área terrestre.
Escolhi também, acabou de sair daqui, o Marcos Pontes, o ministro de Ciência e Tecnologia, que orgulha o Brasil, inclusive, fora da nossa pátria. Tivemos a Tereza Cristina na Agricultura. Nosso agronegócio é um exemplo, é algo que orgulha todos no Brasil. Inclusive, durante meus 4 anos, o MST não apareceu, não deu as caras. Porque nós titulamos, para mais de 400 mil pessoas, o seu pedaço de terra. E deixo claro, 80% dos títulos foram para as mãos das mulheres.
Assumimos 2018 e 2019. Aprovamos com o Parlamento brasileiro a Lei de Liberdade Econômica. Entramos 2020. Lamentavelmente, a pandemia apareceu. Um sinal de interrogação para todo mundo, como em parte ainda é no dia de hoje. Fizemos o possível para atender a todos do Brasil. Demos auxílio emergencial para 68 milhões de pessoas. E as mulheres, mães, recebiam o dobro desse valor.
Muita coisa foi aprovada, como programa de Pronampe [...] cuja iniciativa foi do então senador Jorginho Mello, atual governador do Estado de Santa Catarina. Também, mais para o final do ano, aprovamos o Bolsa Família. Onde o governo anterior pagava, em média, R$ 190,00. Nós pagamos R$ 600,00 com responsabilidade fiscal, com ajuda do Parlamento. Tendo em vista a inflação no mundo todo, aprovamos, não a redução, mas a total isenção de imposto federal para os combustíveis no Brasil.
Em São Paulo, no final de 2022, a gasolina ficou abaixo de R$ 5,00 e o etanol ficou na casa dos R$ 2,50. Com esses ministros, como o João Roma, que está aqui, que cuidou dessa parte do social, nós fizemos o Brasil crescer. O Paulo Guedes foi um gigante na economia. Nós chegamos a crescer mais do que a China. Chegamos a ter, em 2022, 3 meses de deflação em nossa pátria. Chegamos no final do ano, depois daquela coisa que aconteceu em outubro de 2022. E vamos considerar isso uma página virada na nossa história, porque nós sabemos o que tem que ser feito para o futuro. Para que todos não tenham dúvidas da transparência daquilo que nós devemos ter. Em especial, quando se elege, um representante nosso.
Terminamos 2022 e deixamos lá um saldo de 54 bilhões de reais. No ano passado, tivemos um déficit na casa dos 180 bilhões de reais. Mas a minha vinda aqui, como eu convidei vocês, e eu estou muito orgulhoso e grato de vocês terem aceito esse convite, que era [aplausos] para termos uma fotografia para o mundo. Uma imagem para o Brasil e para o mundo do que é a garra e a determinação do povo brasileiro. Essa fotografia está sendo inédita para todo o mundo. É uma amostra das cores da nossa bandeira. Do quanto nós nos emocionamos quando cantamos o Hino Nacional ou quando vemos hastear a nossa querida bandeira verde, amarela, azul e branca.
Com isso, mostramos, com essa fotografia, que nós podemos até ver um time de futebol sem torcida ser campeão, mas, não conseguimos entender como existe um presidente sem o povo ao teu lado. Vocês nos trazem esperança, nos trazem a energia, nos trazem a garra, nos trazem a certeza que temos como vencer. Nós não queremos o socialismo para o nosso Brasil. Nós não podemos admitir o comunismo em nosso meio. Nós não queremos ideologia de gênero para os nossos filhos. Nós queremos respeito à propriedade privada. Nós queremos o direito à defesa da própria vida. Nós queremos o respeito à vida desde a sua concepção. Nós não queremos a liberação das drogas em nosso país. Mas para isso, nós devemos trabalhar todo dia dentro de casa, no trabalho, com os vizinhos e com os amigos.



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