O paulistano Daniel Freitas deixou o país após se formar em engenharia da computação na USP. Vivendo nos EUA, trabalhou para a Microsoft e acabou contratado pelo Google. Anos depois, fundou a Character. AI, uma empresa de criação de chatbots capazes de “imitar” personalidades famosas. Em 2024, a empresa estava avaliada em mais de US$1 bilhão. O negócio chamou a atenção do Google, que o adquiriu. Agora, Daniel foi recontratado como engenheiro de TI.
Casos como o de Freitas revelam como o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para reter talentos no campo da tecnologia da informação. A carreira do engenheiro foi totalmente construída no exterior. Quando se juntou ao Google, ajudou a desenvolver o LaMDA, inteligência artificial que ganhou as manchetes no ano passado depois de supostamente ter ganhado consciência.
- LaMDA é a abreviação de Language Model for Dialogue Applications. A inteligência artificial foi projetada pelo Google em 2017. Ela realiza diálogos realistas entre homem e máquina, através de chatbots de texto e de voz.
Ex-funcionários da Character.AI também foram contratados, além de seu sócio, Noam Shazeer. A história de Daniel é inspiradora, mas estimula a realização de uma pergunta:
- por que pessoas como ele preferem sair do Brasil em vez de desenvolver seu trabalho aqui?






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