As pessoas estão se unindo mais tarde, se separando com mais frequência e os registros civis já não acompanham, necessariamente, a vida a dois.
Os números mais recentes do IBGE revelam um país onde os casamentos duram menos e os divórcios se tornam cada vez mais comuns.
O número de casamentos civis no Brasil caiu 3% em 2023, enquanto os divórcios aumentaram 4,9% em relação ao ano anterior.
No total, foram registrados:
A média nacional foi de 47,4 divórcios a cada 100 casamentos entre pessoas de sexos diferentes.
Em média, os casamentos terminam 13,8 anos após a data da celebração. Em 2010, essa média era mais alta: cerca de 16 anos.
A maioria dos divórcios (81,8%) foi decidida judicialmente, em primeira instância. Quase metade das separações envolveu famílias com filhos menores de idade (46,3%).
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A pesquisa também mostrou uma mudança no perfil etário dos casamentos:
Segundo Klívia Brayner, gerente da pesquisa, os números não incluem uniões estáveis e não significam necessariamente que as pessoas deixaram de se unir.
“A queda nos registros dos casamentos não necessariamente quer dizer que as pessoas estão deixando de se unir. A situação conjugal da pessoa pode ser diferente da situação civil”, afirmou.
A idade média dos divorciados em 2023 foi:
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