“Uma mulher não sabe se está realmente grávida até seis semanas de gestação. Não é possível permitir que um médico decida em que cinrunstâncias ela se econtra e se ela precisa ou não passar por algum procedimento”, afirmou Biden fazendo referência ao aborto.
O mantadário comentava a derrubada da resolução Roe X Wade, pela qual a partir de 1973 a Suprema Corte norte-americana autorizou a realização do aborto em todo o território norte-americano. A intervenção era permitida em até a viabilidade fetal, entre 24 e 28 semanas.
A controvérsia em torno da questão envolve tanto a descriminalização do aborto quando o modo como os EUA se organizam politicamente.
É tradicional naquele país o debate entre a independência dos estados e as determinações federais sobre a vida das pessoas. A questão do aborto é frequentemente abordada nessa discussão.
Biden defende que o assunto seja determinado pela legislação federal, enquanto Trump acredita que cada estado deva ter suas próprias regras. O ex-presidente ressalta que a manutenção da independência dos estados protege o país de ficar refém do governo federal.
Trump argumenta que a derrubada do Roe v. Wade foi importante para a manutenção da soberania da Constituição dos Estados Unidos, que determina a independência legislativa de cada estado.
“Isso dá o voto ao povo, e é onde o povo o quer. É o que todos querem. Se eles soubessem o que está acontecendo, iriam querer que fosse trazido de volta”, finalizou.
O ex-apresentador de “O Aprendiz” afirma que o desejo do americano é que a descriminalização do aborto seja definida pelo seu voto direto, que só é computado nas eleições estaduais. Isso porque a votação para presidente nos EUA é feita por colégio eleitoral, o que significa que não necessariamente o candidato mais votado é eleito.
Foi o que aconteceu com o próprio Trump em 2016. Apesar de ter tido menos votos na contagem geral, o ex-presidente conseguiu conquistar os 270 delegados necessários para ser declarado vencedor.
O país forma uma federação na qual estados têm mais autonomia legislativa. Tal sistema garante que o poder seja dividido entre os estados e o governo federal, priorizando a independência das unidades da federação, ou seja, dos estados.
O debate sobre o aborto será crucial na eleição presidencial de 2024. Esse tema influencia significativamente a escolha do eleitorado feminino, que constitui a maior parte dos cidadãos aptos a votar nos Estados Unidos. Portanto, é um fator essencial para que qualquer um dos candidatos consiga vencer a disputa.
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