Na madrugada do dia 29 de maio, o artista conhecido como MC Poze do Rodo foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro.
A cena não é inédita na trajetória do funkeiro. Desta vez, o motivo foi mais grave: apologia ao crime e ligação direta com o Comando Vermelho, a maior facção criminosa do estado.
De acordo com as investigações, Poze era presença constante em bailes funk organizados dentro de territórios controlados pelo tráfico, como o Complexo do Alemão e a Cidade de Deus.
As festas, segundo a polícia, não eram apenas palco de música, eram vitrine de poder. Traficantes armados faziam a segurança do evento e o dinheiro que circulava por ali, segundo os agentes, teria origem no tráfico de drogas.
Mas não é só isso. As letras das músicas também entraram na mira da Justiça. Algumas canções, segundo o Ministério Público, glorificam o porte de armas ilegais, exaltam o estilo de vida do tráfico e incitam confrontos entre facções. Veja o momento em que ele chega à delegacia:
A prisão de MC Poze resgata episódios recentes. Em novembro do ano passado, durante a operação “Rifa Limpa”, ele já havia tido bens apreendidos, como joias, carros de luxo e cordões avaliados em centenas de milhares de reais.
Os indícios não são isolados. São peças de um quebra-cabeça mais amplo, onde música, crime e território se misturam de maneira perigosa.
Esse domínio das facções, visível na vida cotidiana do carioca, é um dos temas centrais do documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas, da Brasil Paralelo.
A obra mergulha no dia a dia das comunidades, revelando como a força simbólica do crime organizado ultrapassa a lógica do tráfico e infiltra-se na política, no comércio local e na identidade das favelas.
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