A votação foi iniciada na madrugada desta segunda-feira, 02 de setembro.
A tese considerada unânime confirma o relatório apresentado na semana passada, que afirma que empresas não podem se opos às leis.
Ao longo de 42 páginas, o relatório produzido por Alexandre de Moraes justifica o bloqueio da plataforma pelo descumprimento de decisões judiciais, que já somam multas no valor de R$18 milhões.
Além disso, fundamenta também a suspensão das operações do X pela falta de indicação de um representante legal no Brasil, o que é uma obrigação, de acordo com o Marco Civil da internet.
A primeira turma do plenário do STF é formada por:
Os ministros também votaram favoravelmente à continuidade da multa diária de R$50 mil para pessoas que forem identificadas utilizando subterfúgios para acessar a rede social.
O ministro Fux foi o único que colocou ressalvas em relação à decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 29 de agosto:
"Acompanho o Ministro relator com as ressalvas de que a decisão referendada não atinja pessoas naturais e jurídicas indiscriminadas e que não tenham participado do processo, em obediência aos cânones do devido processo legal e do contraditório."
No último sábado, 31 de agosto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu que o ministro voltasse atrás sobre a multa, por considerá-la desproporcional.
A sentença foi levada ao plenário virtual da Corte para ser avaliada pelos outros ministros até o final da segunda-feira, dia 02 de setembro.
Nesta etapa, não há debate sobre o tema. Os juízes apenas votarão, decidindo a questão.
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